"Putin sabia que nunca poderia concorrer [com os EUA] no que se trata de armas convencionais, por isso investiu todo seu dinheiro em sistemas de armas completamente novos no ciberespaço", escreve o autor, assinalando que um milhão de pessoas equipadas com computadores portáteis e smartphones podem causar mais danos que um milhão de pessoas armadas com fuzis.
Era para esta guerra que os EUA não estavam preparados, afirma Rosenblum no Huffington Post, por isso a Rússia a ganhou.
Durante as presidenciais de 2016, afirma o autor, Putin usou as armas cibernéticas pela primeira vez, com o fim de fazer com que o posto do presidente fosse ocupado por um "papalvo egocêntrico que seja fácil de manipular".
"Colocando seu fantoche na Casa Branca, eles o soltaram para que ele, mesmo sem se dar conta, desencadeasse uma guerra civil nos EUA. Foi fácil", assinala.
Segundo ele, foi exclusivamente a intervenção russa que contribuiu para o reforço da extrema direita nos EUA, e foi a Rússia que a armou através de seus ciberataques.
Antes de Trump, a extrema direita era "um grupo pequeno, mas já armado até os dentes", dado que tinha "mais armas de fogo que o Exército Vermelho", prossegue Rosenblum. Porém, com a sua chegada, começou aparecendo um grande número de artigos sobre "a violência de extrema esquerda", a "ameaça aos verdadeiros americanos" e sobre o direito dos "oprimidos a derrubar seus opressores". Tudo isso "veio de Moscou", acredita o autor.
"Os americanos se destruíram a si próprios. Foi assim que terminou a Terceira Guerra Mundial", resume o colunista. Contudo, este não especificou se seu texto é apenas um fruto de sua imaginação ou se ele na verdade pensa assim.