A embarcação de nome Jie Shun tinha documentos do Camboja — mas na verdade era norte-coreana.
O navio chamou a atenção das agências de inteligência dos Estados Unidos, que então orientaram o Egito a fazer a interceptação. Após meses de investigação, foi descoberto que os compradores do material bélico eram empresários egípcios.
Não se sabe se Pyongyang recebeu por esta "encomenda" avaliada em cerca de US$ 23 milhões.
Por meio de sanções, a Organização das Nações Unidas (ONU) proíbe a Coreia do Norte de exportar ou importar armas. Ainda assim, países como Irã, Birmânia, Cuba, Síria, Eritreia e pelo menos dois grupos terroristas, bem como aliados estadunidenses, como o Egito, compram seus produtos, afirmou o The Washington Post.
A ONU afirmou que a apreensão do Jie Shun foi a maior intercepção de armamentos norte-coreanos já realizada.