De acordo com ele, hoje em dia o país é assolado por rápido envelhecimento da população, mercado laboral pouco eficiente, fraqueza institucional e baixa produtividade no setor de serviços.
Lee Jong-Wha aponta também que externamente a Coreia do Sul é extremamente vulnerável à ameaça nuclear da Coreia do Norte. Os EUA estão agora tentando pressionar a China para que reduza essa ameaça. A China, por sua vez, concordou em reforçar as sanções econômicas, mas não quer a queda do regime, acha o analista sul-coreano.
Assim, Seul ficou entre a espada e a parede. Arrisca piorar as relações com os EUA ou com a China no caso de dar qualquer passo errado.
Agora a Coreia do Sul está considerando o desenvolvimento do seu próprio arsenal nuclear ou o regresso das bombas nucleares norte-americanas. Qualquer dessas opções vai antagonizar a China, considera Lee Jong-Wha.
De acordo com o analista, a Coreia do Sul precisa hoje de acelerar as reformas estruturais internas para aumentar a produtividade, modernizar as instituições e criar um ambiente comercial com modernas indústrias de serviços e inovação. Isso, por sua vez, significa o reforço dos laços econômicos com os EUA e a China.