Durante mais de um século, a área se encontrou em um "grande silêncio sísmico" apesar de que se localiza em uma zona de interseção de placas tectônicas, a de Cocos e a de América do Norte, e durante o mesmo período ocorreram sismos muito fortes.
De acordo com os dados históricos, o último grande terremoto ocorreu nessa região em 1911, mas não se sabe se houve precedentes. Portanto, não há dados estatísticos para perceber se existe um "intervalo de recorrência de um grande sismo em Brecha de Guerrero", e se é "de cada 100, 200, 300, 400 anos ou mais", expressou o pesquisador do Departamento do Instituto de Geofísica (IGF) da UNAM citado pelo diário Crónica.
A segunda previsão aponta para "um deslizamento assísmico" nesta área, que permitirá relaxar a mesma tensão mas durante dois ou três meses sem gerar sismos, explicou outro sismólogo do IGf, Miguel Ángel Santoyo.
Os sismólogos mexicanos e japoneses preveem que o próximo terremoto lento começará em janeiro do ano que vem, então eles procuram desenvolver a primeira rede de observação no fundo do mar do México para começar a estudar o processo. De acordo com o sismólogo M. Cruz Atienza, este tem "implicações importantes na ocorrência de terremotos potencialmente destrutivos".