A empresa de consultoria Soufan Group contou o número de mercenários estrangeiros nas fileiras do Daesh. O documento "Fora do califado: militantes estrangeiros e ameaça do seu regresso" afirma que 3.417 cidadãos russos lutam ao lado dos terroristas, fazendo com que a Rússia ocupe o primeiro lugar neste ranking.
Em fevereiro deste ano, o presidente russo, Vladimir Putin, durante encontro com oficiais da Frota do Norte, afirmou que cerca de quatro mil terroristas da Síria são naturais da Rússia.
"No território da Síria se acumulou um grande número de terroristas naturais das repúblicas da antiga União Soviética ou da própria Rússia", disse o presidente. “De acordo com nossos dados preliminares […] cerca de quatro mil terroristas são da Rússia, e cinco mil das repúblicas da antiga União Soviética."
"A Rússia declarou oficialmente sobre a presença de nossos cidadãos no Daesh, bem como apresentou um número parecido ao relatório norte-americano. Por isso, acredito que essas informações são verdadeiras. Mas o problema em questão é que os EUA preferem pôr sua culpa em nós. Sabe-se muito bem que a formação de foças extremistas na Síria foi realizada com o apoio e participação ativa de serviços especiais ocidentais. Estes fatos foram revelados com muita frequência. Pois, o presidente Vladimir Putin já tinha explicado o que nós fazemos na Síria: ele disse que estes terroristas podem voltar, por isso estamos lutando contra eles lá. Nós, defendendo nossos interesses, honestamente combatemos os terroristas e, na realidade, foram os EUA que os cultivaram e forneceram armas da OTAN para eles. Eu acredito que os EUA desejam fazer com que a Rússia seja culpada em tudo, como sempre, revertendo fatos", ressaltou Konstantin Sokolov.