Por sua vez, os sistemas de defesa antiaérea responderam aos ataques na província de Homs, comunicou à Sputnik uma fonte próxima ao serviço especial da Força Aérea da Síria.
"Os mísseis ar-terra da 72º divisão do exército sírio reagiram à agressão da Força Aérea israelense na província de Homs", informou a fonte.
Militares israelenses preferiram não comentar as notícias sobre ataques contra a Síria, bem como seu envolvimento neles.
Anteriormente, o exército israelense prometeu aumentar potência de contra-ataques a tropas governamentais da Síria, caso continuem atirando, mesmo por acaso.
De acordo com o especialista russo e secretário-geral da Academia de Problemas Geopolíticos, Araik Stepanyan, Israel estaria desempenhando um papel provocador.
"Não é a primeira vez que Israel realiza ataques ilegais a um país soberano. Em minha opinião, Israel está desempenhando um papel provocador por perceber que a operação no sudeste está sendo concluída com sucesso [pelas tropas governamentais da Síria]. Há chances de as forças sírias e iraquianas conseguirem plenamente reestabelecer controle sobre a fronteira síria-iraquiana. Para desviar atenção do avanço, Israel ataca. Trata-se de um ato provocador. Como se quisessem ajudar terroristas", assinalou Stepanyan.