Foi comunicado que nesta zona a situação humanitária se agravou significativamente. Os militares norte-americanos, ameaçando de "eliminação completa", proibiram a aproximação da base a menos de 55 quilômetros, fazendo com que dezenas de milhares sírios não consigam entrar no campo de barracas de Rukban, que fica perto.
De acordo com testemunhas, há pouco tempo os conselheiros norte-americanos instalaram perto de Rukban um novo campo, aonde estão chegando os terroristas de Kalamoon Oriental, al-Karyatein e do deserto sírio. Depois, com eles é formada mais uma "oposição moderada" – o "Exército Nacional Sírio".
Os especialistas russos declararam que Washington está violando brutalmente o direito humanitário, suas ações podem ser qualificadas como um crime militar.
Vyacheslav Matuzov, especialista em Oriente Médio, recordou em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik que são os EUA, juntamente com um conjunto de políticos das monarquias árabes do golfo Pérsico, que são os responsáveis pela desestabilização da situação na Síria, o que os próprios políticos árabes reconhecem.
De acordo com ele, até agora não há nenhuns sinais de mudança na atitude de Washington quanto à Síria, incluindo por que o presidente dos EUA não possui uma equipe unida.
"Eles não têm um centro único de comando […] Os EUA estão sem liderança, todos os processos são controlados por umas forças que agem por trás das costas da administração norte-americana. Estas forças são caracterizadas por sua ferocidade e de falta de princípios, sua atividade viola todas as regras do direito internacional. Os EUA se sentem perdidos, Trump como presidente está praticamente paralisado, e são tais pessoas como os neoconservadores e o senador [John] McCain que estão agindo, eles que enrolaram inicialmente toda esta situação no Oriente Médio", ressaltou o especialista.