Segundo os relatórios divulgados, o acordo contemplaria uma redução substancial de recursos militares dos EUA e da Rússia na Síria e na região, diminuindo o nível geral de violência entre vários grupos militantes no país e restaurando as conversações de paz nas Nações Unidas.
"Os russos foram muito profissionais, cordiais e disciplinados", disse o tenente-general Stephen Townsend, do comando da coalizão liderada pelos EUA contra o Daesh no Iraque, em agosto, quando perguntado sobre a redução de conflitos entre as duas potências mundiais.
"Muitas vezes a contribuição russa para o combate contra o Daesh não é reconhecido", disse Max Abrahms, do Conselho de Relações Exteriores dos EUA à Sputnik News em julho. A mídia dos EUA freqüentemente deixa de fora o papel estabilizador da Rússia quando se trata de informar sobre a Síria.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, observou que a conquista diplomática foi a "melhor confirmação de que, quando lidamos com questões concretas, não especulações, podemos alcançar resultados", enquanto o seu homólogo, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, observou que o cessar-fogo era a "primeira indicação de que os EUA e a Rússia podem trabalhar juntos na Síria ".
O novo acordo, independentemente do seu teor, deverá se fundamentar nos sucessos do cessar-fogo inicial.