Os ativistas denunciavam que a empresa de energia RWE estava cortando árvores e produzindo "danos irresponsáveis à natureza". A decisão judicial de liberar a prática foi severamente criticada por grupos ambientalistas e a BUND já informou que pretende recorrer da sentença.
"Continuaremos buscando todas as vias legais e políticas para impedir essa mina irresponsável a céu aberto e salvar o que resta da floresta de Hambach", disse um porta-voz da BUND, que acrescentou que a insistência da RWE em explorar a floresta era desnecessária.
A queima de carvão é considerada uma das fontes de energia mais poluentes do mundo e seu uso está em pleno declínio em todo o mundo. A decisão do tribunal vai contra a princípios assumidos pela Alemanha durante a assinatura do Acordo de Paris, que planeja reduzir emissões e confluir esforços pela mitigação dos efeitos do aquecimento global. Não há data para que os recursos contra a RWE sejam julgados e até lá, a atividade carvoeira segue liberada na floresta.