"O caráter firme do nosso país, que derrotou o imperialismo com uma preciosa espada nuclear, é indissociável dos méritos de Kim Jong-il. Enquanto tivermos potencial defensivo, ressoa a nossa grandeza de potência forte e invencível. Nós estamos avançando de um modo seguro apesar das sanções e bloqueio impostos pelos EUA e seus cúmplices", diz hoje (17) o artigo editorial do jornal Rodong Sinmun.
Após sua morte, toda a plenitude do poder passou às mãos do seu filho, Kim Jong-un. Sua governança se destaca não apenas por uma tensão sem precedentes na península da Coreia, mas também pela construção e lançamentos bem-sucedidos de mísseis balísticos intercontinentais, bem como os ensaios de armas nucleares, que se efetuam com muito mais frequência que no tempo do seu antecessor.
Outro traço distintivo da nova governança foi a eliminação das pessoas mais próximas ao seu pai. Por exemplo, em 2013 foi detido e executado Chang Song-taek, tio de Kim Jong-un, que era considerado como a segunda figura no país. As imagens da sua detenção foram publicadas por todas as mídias internacionais.
Já nesta semana, foi comunicada a expulsão do partido de Hwang Pyong-so, uma pessoa próxima de Chang Song-taek e companheiro de Kim Jong-il. As mídias norte-coreanas deixaram de fazer referência ao alto funcionário do Estado há 2 meses. Ademais, ele não compareceu à cerimônia de deposição de flores no mausoléu de Kim Jong-il.