Novos lançamentos à vista? Pyongyang comemora aniversário da morte de ex-líder

© Sputnik / Ilia Pitalev / Acessar o banco de imagensUm militar norte-coreano faz guarda de honor na frente de retratos de Kim Il-sung e Kim Jong-il durante os festejos em comemoração do 105 aniversário do nascimento do fundador do Estado da Coreia do Norte em Pyongyang
Um militar norte-coreano faz guarda de honor na frente de retratos de Kim Il-sung e Kim Jong-il durante os festejos em comemoração do 105 aniversário do nascimento do fundador do Estado da Coreia do Norte em Pyongyang - Sputnik Brasil
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No aniversário da morte de Kim Jong-il, a Coreia do Norte anuncia seus "avanços apesar das sanções e bloqueio".

"O caráter firme do nosso país, que derrotou o imperialismo com uma preciosa espada nuclear, é indissociável dos méritos de Kim Jong-il. Enquanto tivermos potencial defensivo, ressoa a nossa grandeza de potência forte e invencível. Nós estamos avançando de um modo seguro apesar das sanções e bloqueio impostos pelos EUA e seus cúmplices", diz hoje (17) o artigo editorial do jornal Rodong Sinmun.

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Coreia do Norte quer virar a mais poderosa potência nuclear
O pai do atual líder norte-coreano Kim Jong-un, Kim Jong-il, morreu em 17 de dezembro de 2010. Ele foi o segundo chefe de Estado e herdou o poder de seu pai, ou seja, do fundador da Coreia do Norte Kim Il-sung.

Após sua morte, toda a plenitude do poder passou às mãos do seu filho, Kim Jong-un. Sua governança se destaca não apenas por uma tensão sem precedentes na península da Coreia, mas também pela construção e lançamentos bem-sucedidos de mísseis balísticos intercontinentais, bem como os ensaios de armas nucleares, que se efetuam com muito mais frequência que no tempo do seu antecessor.

Outro traço distintivo da nova governança foi a eliminação das pessoas mais próximas ao seu pai. Por exemplo, em 2013 foi detido e executado Chang Song-taek, tio de Kim Jong-un, que era considerado como a segunda figura no país. As imagens da sua detenção foram publicadas por todas as mídias internacionais.

Já nesta semana, foi comunicada a expulsão do partido de Hwang Pyong-so, uma pessoa próxima de Chang Song-taek e companheiro de Kim Jong-il. As mídias norte-coreanas deixaram de fazer referência ao alto funcionário do Estado há 2 meses. Ademais, ele não compareceu à cerimônia de deposição de flores no mausoléu de Kim Jong-il.

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