O secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, e o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, declaram que os EUA estão "prontos para conversar a qualquer momento" para acabar com a ameaça de guerra nuclear com a República Popular Democrática da Coréia (RPDC). Porém, aumentam os treinamentos em solo americano de simulações de batalha e exercícios logísticos em caso de uma guerra terrestre.
Os recentes exercícios de treinamento em larga escala, que são referidos pelos porta-vozes do Pentágono como operações padrão do Departamento de Defesa, estão aumentando em tamanho e frequência, de acordo com o New York Times, indicando um movimento não visto desde o início da invasão do Iraque em 2003.
O exercício de Fort Bragg durou ao menos 48 horas e foi seguido de uma simulação noturna em um campo de treinamento em Nevada, na qual centenas de paraquedistas da 82ª Divisão Aerotransportada saltaram das aeronaves de carga C-17 em baixas altitudes na escuridão, simulando uma ampla invasão de tropas terrestres.
Em fevereiro, de acordo com relatórios, diversas bases do exército dos EUA vão treinar mais de 1.000 soldados da reserva para ganhar experiência na criação de depósitos logísticos projetados para mover rapidamente tropas de combate e suprimentos para uma frente de batalha, de acordo com o The New York Times.
Além dos exercícios de invasão terrestre, os EUA estão se movimentando para implantar forças adicionais de Operações Especiais na Coreia do Sul para reforçar a segurança nas Olimpíadas de Inverno de 2018, que se realizam a cerca de 80 milhas da fronteira com a Coreia do Norte.
O clima de troca de ameaças cada vez mais aquecidas entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, faz com que não só os comandantes militares, mas os cidadãos comuns sejam forçados a pensar o que fazer em caso de um ataque nuclear no século XXI.