Posteriormente, o homem foi identificado como um consultor externo visitando Uganda para promover a empresa finlandesa, majoritariamente estatal, Patria.
Segundo Luke Owoyesigyire, representante da polícia, o finlandês recebeu um convite do chefe do Serviço de Segurança Interna de Uganda, coronel Frank Bagyenda Kaka, que mais tarde provou ser um impostor. O empreendedor finlandês depois foi encontrado morto em seu quarto de hotel, onde drogas também teriam sido encontradas. No entanto, a polícia ainda não conseguiu determinar se a morte foi causada por drogas ou por violência externa.
O diretor executivo da Patria, afirmou que a Finlândia não pretendia vender armas à Uganda, pois para isso é preciso primeiro realizar uma análise de segurança. Uganda está incluído na lista do movimento Transparência Internacional que compreende países violando direitos humanos e é considerado um dos Estados mais corruptos do mundo.
De acordo com o jornal New Vision, Etukuri foi "arrastado por homens com uniforme militar". O ministro da Segurança Nacional de Uganda, Henry Tumukunde admitiu que o jornalista estava preso, mas descartou o sequestro, informou a edição finlandesa Yle.
Nos últimos anos, a Patria tem enfrentado uma série de escândalos envolvendo acusações de frauda na venda de armas à Eslovênia, Croácia e Egito.
Mais tarde, a Patria também admitiu ter vendido 40 veículos blindados aos Emirados Árabes Unidos, que estão envolvidos na guerra contra rebeldes houthis no Iêmen.