Para o ministério turco, este anúncio mostra que os EUA "insistem em destruir a base da paz, violando as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre Jerusalém".
No início de dezembro passado, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a decisão de transferir a embaixada estadunidense em Israel de Tel Aviv para Jerusalém e reconhecer a cidade antiga como capital israelense.
A decisão do presidente dos EUA foi condenada pela maioria dos países muçulmanos, onde eclodiram manifestações populares e geraram críticas de outros Estados e instituições internacionais, preocupadas com as perspectivas da paz no Oriente Médio.
Assim, protestos maciços na Cisjordânia, na Faixa de Gaza e em Jerusalém provocaram pelo menos 1.100 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde palestino.
A Assembleia Geral da ONU, por sua vez, aprovou por grande maioria uma resolução que declarou nula a decisão dos EUA de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e apelou a todos os países para se absterem de estabelecer missões diplomáticas nessa cidade.