Mais cedo, o assessor do presidente da Rússia para a cooperação técnico-militar, Vladimir Kozhin, declarou ao diário Izvestia que as negociações sobre fornecimentos dos sistemas antiaéreos S-300 à Síria não estão em curso. Ele notou que os militares sírios têm "tudo o que é necessário".
"Na tomada da decisão sobre os fornecimentos de S-300 a Damasco deve ser levado em conta que na Síria esse sistema seria de fato uma arma estratégica, já que a zona de alcance do sistema cobriria todo o espaço aéreo sobre Israel", disse Korotchenko.
No entanto, o especialista notou que o sistema de defesa antiaérea da Síria está hoje em dia otimizado em correspondência com as capacidades financeiras do país e o nível de preparação de combate dos militares sírios. Para uma integração nele dos sistemas S-300 seria necessário preparar os especialistas respectivos, o que levaria muito tempo.
"Os fornecimentos de sistemas antiaéreos sírios de longo alcance seria, sem dúvida, desejável, mas, além do mais, é preciso levar em conta a ausência de especialistas treinados. A preparação de uma unidade de combate de S-300 e seu treinamento levarão bastante tempo. O sistema antiaéreo sírio que existe hoje em dia corresponde às capacidades financeiras e militares do país", explicou o interlocutor da agência.