Segundo o líder da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, graças aos Javelin, as capacidades de combate de "unidades das tropas de mísseis e de artilharia aumentaram de modo significativo". O presidente ucraniano notou, ao mesmo tempo, que seu país precisa dos complexos para se defender.
"Os EUA se preocupam tanto com cumprimento de direitos e liberdade das pessoas em todo o mundo, mas, por alguma razão, na Ucrânia eles fazem de tudo para agravar a situação", afirmou Koshkin no ar do serviço russo da Rádio Sputnik.
Washington começou a fornecer armas a Kiev com a condição de que não sejam usadas no sudeste ucraniano, onde continuam ações militares. No entanto, acredita Koshkin, as autoridades ucranianas vão fazer o contrário.
Para Koshkin, a situação mostra a atitude de duas caras dos EUA na hora de resolver a situação em Donbass.
Em 2017, a administração estadunidense aprovou venda de armas a Kiev, incluindo complexos de mísseis antitanque Javelin. No fim de abril passado, o porta-voz do Pentágono informou que os Javelin já tinham chegado à Ucrânia. Ao mesmo tempo, Washington sublinhou que os complexos não podem ser utilizados na linha de contato em Donbass.