De acordo com os dados publicados pela Academia de Engenharia Física da China, neste sentido o país asiático já havia significativamente superado os EUA, que não realizam mais de um teste por mês.
Enquanto isso, segundo especialistas chineses, depois do país asiático ter se envolvido junto com a Rússia e os EUA no desenvolvimento de arma nuclear, que pode ser utilizado para intimidar potenciais ameaças, a possível corrida armamentista poderia servir com um propósito oposto e aumentar o risco do desencadeamento de um conflito nuclear.
Li Jie, analista militar chinês citado pela edição, apontou que o "uso de ogivas de pequeno porte levará ao uso das ogivas de grande porte". Segundo ele, a pouca probabilidade de que a China possa recorrer às armas nucleares não significa que o país deva parar com seu desenvolvimento.
Apesar das limitações existentes para realizar testes nucleares, as principais potências têm direito de simular explosões atômicas. De acordo com a matéria, ao longo dos últimos três anos, cientistas chineses realizaram mais testes de tal tipo do que os EUA nos últimos 15 anos.
Segundo a edição, nos túneis situados debaixo das montanhas de Mianyang, onde se encontra o principal centro de desenvolvimento nuclear do país, ao menos uma vez por semana são ouvidas explosões produzidas pelos testes.