"Não cederemos [à pressão] e manteremos nossa dignidade nacional e histórica face aos EUA", declarou Rouhani na quarta-feira (27) citado pelo canal Press TV.
"Colocaremos os EUA de joelhos nessa batalha de vontades", afirmou ele, acrescentando que o Irã deve "mostrar ao mundo que vamos suportar as dificuldades e problemas, mas não comprometeremos nossa independência, liberdade e democracia".
Em 8 de maio, os EUA decidiram se retirar unilateralmente do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), o acordo nuclear firmado entre o grupo do P5+1 e o Irã, prometendo reforçar a pressão econômica e as sanções contra Teerã. Enquanto os países europeus se recusam a abandonar o acordo, o Departamento do Estado dos EUA ameaçou as empresas privadas com sanções se elas não deixarem de importar petróleo iraniano até novembro.
"Mesmo no pior dos casos, prometo que as necessidades básicas dos iranianos serão satisfeitas. Nós temos moeda estrangeira suficiente para injetar no mercado", informou a edição Jerusalem Post citado Rouhani.