Anteriormente, a edição norte-americana The National Interest publicou um artigo dedicado aos riscos do início de uma guerra nuclear. Conforme a edição, a guerra pode iniciar-se devido à impossibilidade de alguns sistemas de vigilância identificarem a arma usada em cada caso concreto, o que pode levar a um ataque nuclear errôneo em resposta ao lançamento de mísseis convencionais.
"Sendo assim, um ataque com um míssil balístico causa uma guerra nuclear, este é um algoritmo muito simples. Só não entendo de que ambiguidade se trata, ninguém fica esperando que ocorra uma explosão nuclear", acrescentou.
De acordo com ele, na Rússia e nos EUA operam sistemas de advertência nuclear, que consistem de escalões terrestres e espaciais. Os lançamentos de mísseis balísticos são localizados e as medidas retaliatórias são tomadas.
Enquanto isso, o analista explicou que os EUA e a Rússia avisam um ao outro sobre o início de quaisquer testes envolvendo mísseis balísticos intercontinentais.
Anteriormente, o chefe do Comando Estratégico das Forças Armadas dos EUA, John Hyten, afirmou que os EUA devem se tornar a potência nuclear dominante e não deixar que seus adversários tenham capacidades nucleares comparáveis. Entre os principais rivais o titular indicou a Rússia e a China, que estão desenvolvendo ativamente suas capacidades nucleares e espaciais "para se oporem aos EUA". Entretanto, Hyten reconheceu que dessa forma os países respondem às ações dos EUA.