O presidente colombiano justificou a saída afirmando que o bloco é cúmplice "de um governo ditatorial na Venezuela".
"Quero informar aos colombianos que no dia de hoje, por instruções precisas, o chanceler da República enviou à Unasul a carta em que denunciamos o tratado constitutivo dessa entidade e em seis meses se fará efetiva a retirada da Colômbia dessa organização", afirmou Duque para a televisão.
"Durante vários anos denunciei publicamente que a Colômbia não deveria seguir sendo parte da Unasul, porque a Unasul é uma instituição que agiu com silêncio e muitas vezes com complacência para que não se denunciassem os tratamentos brutais da ditadura da Venezuela", acrescentou Duque.
Em abril deste ano, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru enviaram carta à presidência pro tempore do bloco anunciando, por tempo indeterminado, a suspensão da participação nas reuniões.
O motivo teria sido o impasse com o governo da Venezuela em relação à escolha do secretário-geral da organização. Na carta, os chanceleres alegam que a Unasul está paralisada desde janeiro de 2017 porque a Venezuela, com o apoio da Bolívia, do Suriname e do Equador, vetou o candidato argentino ao posto de secretário-geral e não propôs um nome alternativo, deixando a organização sem liderança, informou Agência Brasil.