As armas de fogo ligeiras de fabricação russa continuam sendo das mais populares do mundo. Agora é possível encontrá-las mesmo em países em que antes dominava a produção da OTAN, por exemplo, na Arábia Saudita.
Há pouco na web surgiram imagens de militares sauditas armados com o novo rifle de assalto AK-103, captadas no decorrer do cumprimento de missões de combate na fronteira com o Iêmen.
Saudi SOF using RPGs on the Saudi-Yemen border. pic.twitter.com/UHsQMbSVEk
— Yemen Observer (@YemeniObserv) 31 de outubro de 2018
Em entrevista ao portal Russkoe Oruzhie, o analista militar Yuri Lyamin comentou que as armas de produção da empresa Kalashkinov receberam o merecido reconhecimento do exército e outras forças de segurança do país, apesar do fato de o reino ter permanecido por muito tempo como cliente tradicional de empresas de armamento ocidentais.
"Hoje em dia no país se encontram grandes quantidades de rifles alemães Heckler & Koch G36 e dos mais antigos G3. A Arábia Súdita comprou fuzis russos AK-103 há vários anos e estes rifles, segundo se sabe, foram utilizados para armar as unidades de forças especiais e paraquedistas", explicou.
Lyamin recordou que no ano passado o consórcio estatal russo Rosoboronexport e a empresa da indústria militar saudita SAMI assinaram um contrato sobre produção licenciada do AK-103.
O fuzil AK-103, com calibre 7,62 mm, possui um alcance de tiro de 1.000 metros. A velocidade do projétil corresponde a 715 metros por segundo.