Da Zhigang, diretor do Instituto do Nordeste da Ásia da Academia de Ciências Sociais na província de Heilongjiang, em entrevista à Sputnik China disse acreditar que essa seria a proposta mais sensata a ser tomada, entretanto, enquanto Pequim e Tóquio estão se esforçando para reestabelecer as relações bilaterais, Washington está se esforçando para formar uma aliança militar com os japoneses sob o pretexto de conter a China na região.
A China estaria preocupada com as ações entre EUA e Japão, já que uma eventual aliança militar estaria sendo tratada. Já o especialista espera que a política japonesa pense em resolver os assuntos pendentes com a China diplomaticamente para atingir laços amistosos e paz, não apenas no Leste e Nordeste da Ásia, mas em todo o mundo.
Para que isso aconteça, o líder chinês, Xi Jinping, pretende fazer uma visita oficial ao Japão durante a reunião do G20 que será realizada em Osaka, com data prevista para 28 e 29 de junho de 2019.
Ambos os países possuem uma boa relação econômica, entretanto, isso poderia ser afetado com as disputas territoriais entre os dois gigantes asiáticos e é por isso que eles devem chegar a um consenso. O processo não será rápido, mas deve ser iniciado para que cheguem a um acordo de estabilização econômica e de segurança.
Recentemente, o presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, anunciaram estar prontos para buscar "uma nova era" entre os dois países. Porém, segundo a agência de notícias Kyodo News, especialistas norte-americanos aconselharam a criação de uma "força tarefa conjunta" entre o Pentágono e as forças de defesa japonesa, contra a China.
Com isso, acredita-se que EUA e Japão possuam planos militares para conter uma potencial ameaça de Pequim sobre as ilhas disputadas.
O Japão alega que ocupa as ilhas desde 1895. Mas os chineses ressaltam que, nos mapas japoneses de 1783 e 1785, as Diaoyu são marcadas como território chinês. Depois da 2ª Guerra Mundial, as ilhas eram controladas pelos EUA, mas foram transferidas para o Japão em 1972, por isso Taiwan e a China continental afirmam que o Japão detém as ilhas de forma ilegal.