As informações são da Folha de S. Paulo.
Veron era indígena guarani-caiová e tinha 72 anos quando foi morto. Liderança no movimento de ocupação de terras, foi sequestrado e torturado com outros seis indígenas que reclamavam parte da fazenda Brasília do Sul.
Geisebel, filha de Veron, estava grávida de 7 meses e foi sequestrada e torturada junto com o pai.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o fazendeiro que doou para a futura ministra de Jair Bolsonaro é o mandante do crime. Ele também responde por homicídio duplamente qualificado, tentativa de homicídio qualificado, tortura, sequestro, formação de quadrilha armada e dano qualificado.
O caso foi transferido da comarca de Dourados para São Paulo após pedido do MPF por uma suposta tentativa de coação de testemunhas. Até hoje Jacintho não foi julgado.
Em resposta à Folha de S. Paulo, Tereza Cristina afirmou: "a família de Jacintho Honório da Silva Filho é amiga de longa data" e também disse que a doação "é garantida pela legislação vigente".