Os manifestantes são conhecidos como "coletes amarelos" porque usam vestimentas amarelas que todos os motoristas franceses são obrigados a ter em seus veículos. Não há organização formal, líder ou afiliação partidária.
Os manifestantes cantaram o hino nacional e brandiram bandeiras francesas, enquanto outros carregavam cartazes com slogans dizendo "Macron, resignação" e "Macron, ladrão".
Outros foram vistos buscando pedras ou construindo barricadas. A polícia diz que grupos radiciais estão infiltrados no movimento.
"A ultradireita está mobilizada e está construindo barricadas na Champs-Elysées. Elas estão sendo progressivamente neutralizados e empurradas pela polícia", afirmou.
De acordo com Castaner, os protestos neste sábado (24) reuniram 23 mil pessoas em todo país e 8 mil em Paris. No primeiro final de semana do movimento, foram 287 mil manifestantes — e a repressão deixou 2 mortos e mais de 600 feridos.
Em uma mensagem no Twitter, Le Pen questionou por que nenhum protesto estava sendo permitido na área.
"Hoje o Sr. Castaner está usando isso para me atingir. Isso é baixo e desonesto", disse ela.
O presidente centrista francês enfrenta um dilema com os "coletes amarelos". Embora tente se vender como um defensor do meio ambiente, Macron é visto como distante da população e tem visto sua popularidade despencar.