EUA planejam apresentar resolução contra Maduro no Conselho de Segurança da ONU

© REUTERS / Manaure QuinteroApoiadores do autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, seguram bandeira enquanto participam de protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas, Venezuela, 30 de janeiro de 2019
Apoiadores do autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, seguram bandeira enquanto participam de protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas, Venezuela, 30 de janeiro de 2019 - Sputnik Brasil
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Os EUA planejam votar a favor de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que manifeste "profunda preocupação" com a situação humanitária na Venezuela, incluindo as "recentes tentativas de bloquear a entrega de ajuda humanitária", informou a edição Bloomberg.

Segundo uma cópia do documento obtido pela Bloomberg, a resolução também apela para "o início imediato de um processo político conducente a eleições presidenciais livres, justas e credíveis" na Venezuela.

O documento também acusa o governo de Maduro de causar "um colapso econômico" no país, o que forçou milhões de refugiados e migrantes a deixar a Venezuela "em busca de comida, medicamentos básicos e oportunidades em outros países da região".

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Para que a resolução seja aprovada, são necessários nove votos a favor e nenhum voto de oposição de qualquer um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança: Rússia, EUA, Reino Unido, França e China.

Hoje (10), uma fonte diplomática disse à Sputnik que a Rússia preparou seu próprio projeto de resolução para ser apresentado no Conselho de Segurança da ONU "em apoio à Venezuela".

Anteriormente, a mídia informou que caminhões dos EUA com comida e medicamentos para a Venezuela chegaram à cidade fronteiriça colombiana de Cúcuta. Entretanto, os caminhões teriam sido bloqueados na ponte fronteiriça Las Tienditas pelos militares venezuelanos para que eles não entrem na Venezuela.

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Segundo o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, as declarações sobre a crise humanitária no país são "apenas um disfarce para os planos militares" do governo americano, acrescentando que "toda a crise na Venezuela é resultado da imposição de sanções e de bloqueio financeiro pelos EUA".

A crise política venezuelana se agravou em 23 de janeiro, depois que o chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se declarou presidente interino do país durante protestos antigovernamentais realizados nas ruas de Caracas.

O líder da oposição tem sido apoiado pelos EUA, Brasil e outros países. A Rússia, China, México e Turquia estão entre as diversas nações que manifestam seu apoio a Maduro como o chefe de Estado legitimamente eleito do país.

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