"Entre 6 e 10 de fevereiro de 2019, aviões de transporte militares realizaram voos em direção ao Aeroporto Rafael Miranda de Porto Rico, à base da força aérea San Isidro na República Dominicana e a outras ilhas do Caribe, que estão estrategicamente localizadas, provavelmente sem governos desses países estarem sabendo", lê-se em comunicado do Ministério das Relações Exteriores cubano.
Chancelaria cubana informa que os aviões decolaram de bases militares dos EUA, onde estão instaladas unidades de forças especiais e de fuzileiros navais, que "são usadas para realizar operações secretas, incluindo operações contra os chefes de outros governos".
Neste sentido, o governo cubano condena as ações dos EUA, como informou o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, no Twitter.
#Cuba denuncia movimientos de fuerzas de operaciones especiales de #EEUU hacia aeropuertos de Puerto Rico, República Dominicana y otras islas del Caribe, sin conocimiento de sus gobiernos. Continúa la preparación de una agresión militar contra #Venezuela con pretexto humanitario.
— Bruno Rodríguez P (@BrunoRguezP) 14 de fevereiro de 2019
Cuba denuncia movimentos de forças de operações especiais dos EUA para aeroportos de Porto Rico, República Dominicana e outras ilhas do Caribe, sem o conhecimento de seus governos. Continua o preparo de agressão militar contra a Venezuela com pretexto humanitário
O chanceler cubano pediu a união da comunidade internacional para deter intervenção militar contra o governo venezuelano de Maduro.
#EEUU prepara una aventura militar disfrazada de “intervención humanitaria” en #Venezuela. #Cuba llama a la comunidad internacional a actuar unida, por encima de diferencias políticas o ideológicas, para detener una nueva intervención militar imperialista en #NuestraAmérica
— Bruno Rodríguez P (@BrunoRguezP) 14 de fevereiro de 2019
EUA preparam uma aventura militar disfarçada de "intervenção humanitária" na Venezuela. Cuba chama a comunidade internacional para atuar unida, acima das diferenças políticas ou ideológicas, para deter uma nova intervenção militar imperialista na nossa América
Anteriormente, o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, condenou a iniciativa dos EUA, que propõe que o Conselho de Segurança da ONU adote uma resolução que comprometa a Venezuela a receber assistência humanitária de países estrangeiros.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse que não permitirá que a ajuda humanitária estrangeira entre no país, como a oposição insiste. Segundo ele, a Venezuela é capaz de satisfazer todas as necessidades de seu povo e não deve pedir ajuda a ninguém.
A crise política venezuelana se agravou no dia 23 de janeiro, depois que o chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se declarou presidente interino do país durante protestos antigovernamentais realizados nas ruas de Caracas.