As aeronaves chinesas voavam no espaço aéreo entre as ilhas japonesas de Okinawa e Miyako, provocando a interceptação por parte de aeronaves da Força Aérea japonesa.
Segundo o relatório divulgado pelo Ministério da Defesa do Japão, o espaço aéreo japonês não foi violado pelas aeronaves chinesas.
No entanto, esta é a segunda intercepção japonesa de aviões militares chineses sobre o mar da China Oriental desde 30 de março, quando a China enviou quatro bombardeiros de longo alcance Xian H-6K, um avião Shaanxi Y-9JB, um avião Tu-154MD e pelo menos dois aviões de combate para a zona do estreito de Miyako.
Vale ressaltar que as tensões entre os dois países aumentaram depois que a China anunciou a instalação de uma zona de defesa aérea sobre o mar da China Oriental em 2013, cobrindo as ilhas desabitadas de Senkaku, disputadas por ambos os países.
Após a Segunda Guerra Mundial, as ilhas, que estão localizadas próximo de uma importante rota marítima, bem como de potenciais grandes áreas de petróleo e gás, eram controladas pelos EUA até Washington as devolver ao Japão em 1972.
Por sua vez, a China insiste que Tóquio assumiu o controle das ilhas de forma ilegal.