Relatos: Trump põe em causa credibilidade de dados da inteligência dos EUA sobre Venezuela

© AFP 2023 / Yuri CortezNicolás Maduro, presidente da Venezuela
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela - Sputnik Brasil
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O presidente dos EUA, Donald Trump, começou a pôr em causa a credibilidade das informações da inteligência americana sobre a Venezuela e seu governo durante os recentes acontecimentos no país sul-americano, informou o canal CNN citando fontes anônimas.

As fontes declararam que o ceticismo de Trump foi causado pelo fato de que "a revolta militar na qual [o líder da oposição venezuelana Juan] Guaidó e algumas autoridades americanas apostaram não conseguiu ganhar força".

Isso levou Trump a "fazer perguntas sobre a confiabilidade da inteligência dos EUA, que sugeria que altos funcionários do círculo próximo de Maduro estavam se preparando para desertar", revelam as fontes.

As fontes acrescentaram que o presidente americano também pressionou seus assessores para saber "quão confiável é a informação vinda de Guaidó e da Venezuela e se ela está sendo interpretada corretamente".

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Isso acontece depois que o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, o secretário de Estado Mike Pompeo e o secretário de Defesa, Patrick Shanahan, se reuniram no Pentágono na sexta-feira (3) para discutir as opções militares na Venezuela.

Shanahan reiterou as declarações da Casa Branca de que todas as opções "estão sobre a mesa". Pompeo, por sua vez, disse ao canal Fox News que "uma ação militar é possível", "se isso for necessário". O mesmo foi dito por Bolton, segundo o qual os EUA não permitiriam que Guaidó fosse maltratado.

Mais cedo, o jornal Washington Post informou, citando funcionários não identificados da Casa Branca, que a oposição venezuelana manteve conversações secretas com alguns membros do governo do país, mas "por enquanto, parecem ter fracassado".

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Em 30 de abril, o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino do país, lançou a chamada Operação Liberdade para retirar Nicolás Maduro do poder. Em um vídeo publicado no Twitter, Guaidó aparece ao lado de militares e do líder oposicionista Leopoldo López, que estava preso desde 2014 e foi libertado pelos rebeldes, na base aérea de La Carlota, em Caracas. Guaidó pede uma "luta não violenta", diz ter os militares do seu lado e afirma que "o momento é agora".

Segundo o ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino López, as Forças Armadas da Venezuela continuam sendo completamente fiéis às autoridades legítimas.

A Venezuela tem lidado com uma grave crise política, com o líder da oposição, Juan Guaidó, proclamando-se presidente interino do país em 23 de janeiro.

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