As fontes declararam que o ceticismo de Trump foi causado pelo fato de que "a revolta militar na qual [o líder da oposição venezuelana Juan] Guaidó e algumas autoridades americanas apostaram não conseguiu ganhar força".
Isso levou Trump a "fazer perguntas sobre a confiabilidade da inteligência dos EUA, que sugeria que altos funcionários do círculo próximo de Maduro estavam se preparando para desertar", revelam as fontes.
As fontes acrescentaram que o presidente americano também pressionou seus assessores para saber "quão confiável é a informação vinda de Guaidó e da Venezuela e se ela está sendo interpretada corretamente".
Shanahan reiterou as declarações da Casa Branca de que todas as opções "estão sobre a mesa". Pompeo, por sua vez, disse ao canal Fox News que "uma ação militar é possível", "se isso for necessário". O mesmo foi dito por Bolton, segundo o qual os EUA não permitiriam que Guaidó fosse maltratado.
Mais cedo, o jornal Washington Post informou, citando funcionários não identificados da Casa Branca, que a oposição venezuelana manteve conversações secretas com alguns membros do governo do país, mas "por enquanto, parecem ter fracassado".
Segundo o ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino López, as Forças Armadas da Venezuela continuam sendo completamente fiéis às autoridades legítimas.
A Venezuela tem lidado com uma grave crise política, com o líder da oposição, Juan Guaidó, proclamando-se presidente interino do país em 23 de janeiro.