Recentemente, o comandante da Marinha iraniana, almirante Hossein Khanzadi, comentando a decisão estadunidense sobre a deslocação do grupo naval liderado por um porta-aviões para o Oriente Médio, declarou que os EUA devem abandonar a região.
"Os Estados Unidos aumentam a tensão em torno do Irã, eles efetuam uma pressão econômica, diplomática e militar, concentrando suas forças na região do golfo Pérsico", recorda a analista.
Ela sublinhou que recentemente os EUA enviaram o porta-aviões USS Abraham Lincoln e o navio anfíbio USS Arlington para a região e transferiram bombardeiros B-52 para o Qatar.
"É natural que o Irã não possa deixar de reagir a tal atividade e que faça declarações bastantes duras como resposta", disse Irina Fedorova.
Segundo ela, as chances para evitar um cenário militar se mantêm.
Teerã não pode deixar sem resposta as ações agressivas de Washington, porque dessa maneira ele mostraria sua fraqueza, opina Irina Fedorova.
"Por outro lado, é claro que o Irã não tenciona provocar de algum modo o verdadeiro início de um conflito militar", concluiu a analista e pesquisadora.
Em 8 de maio de 2018, os EUA anunciaram sobre a sua saída do acordo nuclear com o Irã e a reposição de todas as sanções contra o país, visando as finanças, transporte, forças armadas e outras esferas de atividade do país.