Hong Kong rejeita acusações dos EUA de ter violado sanções iranianas

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Navio petroleiro (imagem referencial) - Sputnik Brasil
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Hong Kong rejeitou as advertências norte-americanas de que poderá sofrer penalidades se negociar com um petroleiro que supostamente violou as sanções ao Irã.

O governo de Hong Kong disse em comunicado divulgado pelo porta-voz da cidade para o Departamento de Comércio e Desenvolvimento Econômico que implementou "estritamente" as sanções do Conselho de Segurança da ONU, que não impõem "quaisquer restrições à exportação de petróleo do Irã".

"Certos países podem impor sanções unilaterais contra certos lugares com base em suas próprias considerações. Essas sanções estão fora do escopo das sanções do Conselho de Segurança da ONU", diz a declaração.

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O petroleiro Pacific Bravo pertence ao Bank of Kunlun, da China. A Reuters informou em outubro que o banco — que já foi o principal canal de transações entre Pequim e o Irã — deixaria de lidar com esses pagamentos por temer sanções. 

Segundo a agência, este petroleiro violou as sanções americanas ao descarregar perto de 130 mil toneladas de óleo combustível iraniano em tanques de armazenamento perto da cidade de Zhoushan, no leste da China. O esquema seria uma estratégia do Irã para evitar as sanções americanas às exportações de petróleo.

Uma importante autoridade dos EUA disse na terça-feira, sob condição de anonimato, que Washington quer avisar a China e a cidade autônoma de que vai aplicar de forma agressiva e consistente as sanções anti-iranianas.

Os EUA insistem que o petroleiro está a caminho de Hong Kong, mas dados de rastreamento compilados pela Bloomberg mostram uma embarcação chamada Pacific Bravo, na costa do Sri Lanka, e rotula a Indonésia como sua próxima parada.

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De acordo com o funcionário citado pela Bloomberg, é imperativo que as autoridades de Hong Kong impeçam a embarcação de atracar ou permitir que entidades locais prestem serviços a navios que possam se apresentar erroneamente para evitar a exposição a violações de sanções.

O Departamento de Fuzileiros Navais de Hong Kong também disse na quarta-feira que "não tem nenhuma informação que mostre se o respectivo navio entrará ou passará pelas águas de Hong Kong".

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