"Estamos à procura de qualquer fonte de suprimentos fora da China. Queremos diversidade. Não queremos um produtor de uma única fonte", disse à Reuters o engenheiro de materiais Jason Nie, da Agência de Logística de Defesa do Pentágono (DLA).
A preocupação surgiu em meio a relatos de que as autoridades chinesas poderiam restringir as vendas de terras raras para os EUA em retaliação pelo aumento das tarifas americanas sobre mercadorias da China.
Na terça-feira (4), o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, disse que "estes minerais críticos são muitas vezes ignorados, mas a vida moderna sem eles seria impossível".
"Através das recomendações detalhadas neste relatório, o governo federal tomará medidas sem precedentes para garantir que os Estados Unidos não serão privados desses materiais vitais", complementou.
Atualmente, Pequim representa cerca de 80% das importações estadunidenses de terras raras, essenciais para a produção de armas de ponta e produtos de alta tecnologia, segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos.
Embora a China ainda não tenha confirmado ou negado seus planos para restringir as exportações de terras raras para os EUA, vários meios de comunicação locais sugeriram que Pequim poderia responder às tarifas dos EUA usando os minerais estratégicos como trunfo.
Desde 2018, ambos os lados estão envolvidos em uma disputa comercial iniciada após o anúncio do presidente americano Donald Trump sobre a imposição de tarifas de 25% sobre produtos chineses.