Assim, os chineses seguem mantendo aproximadamente 400 dessas plataformas operacionais.
As atualizações do projeto J-7 oferecem capacidades altamente avançadas, incluindo materiais compósitos, com o objetivo de desenvolver uma estrutura mais resistente e leve para as aeronaves, glass cockpit, nova asa dupla em delta, telas multifuncionais, visores nos capacetes e outras tecnologias de última geração.
Com isso, a empresa chinesa Chengdu continuou desenvolvendo versões do MiG-21 sob a designação J-7 até o final de 2013. Apesar do encerramento da produção do J-7, a empresa Chengdu desenvolveu outras versões do caça soviético.
Isso porque a China produziu caças JF-17 Block 1, relativamente baseados no projeto J-7, contudo, com uma fuselagem totalmente diferente, tornando-se irreconhecível em comparação ao J-7.
Segundo a Military Watch, outra aeronave herdada dos caças soviéticos é o JL-9, uma aeronave de combate e treinamento que manteve as capacidades de combate de quarta geração. Apesar de possuir algumas semelhanças com o JF-17, a aeronave possui um custo consideravelmente reduzido.
Apesar de manter algumas semelhanças, o JL-9 possui um papel diferente em relação ao MiG-21 e J-7G, que são focados no combate ar-ar, mas a aeronave herdou a estrutura dessas aeronaves fiáveis e versáteis, sendo ela melhorada durante todo esse período.
Sendo assim, tendo o gigante asiático uma das indústrias aeronáuticas mais capazes e sofisticadas – ele foi o primeiro a desenvolver um caça de quinta geração a seguir aos EUA – ele manteve a fabricação de versões avançadas do MiG-21, demonstrando uma combinação de versatilidade, fiabilidade, fácil manutenção e baixo custo dessa plataforma.