Durante os últimos 70 anos, a China enfrentou várias vezes os golpes das crises econômicas globais. Entretanto, o país conseguiu sempre transformar cada crise em oportunidade para reformar as suas estruturas econômicas.
A China tem aumentado consideravelmente o volume de sua economia, melhorado sua competitividade em vários setores. Além disso, segundo aponta o portal People's Daily, Pequim criou um sistema financeiro estável e acumulou reservas de divisas, tudo isso garante a solidez da economia do país. A China continua modernizando gradualmente o seu sistema industrial, criando potencial para o desenvolvimento de altas tecnologias.
Acumulação de reservas e apoio da moeda nacional
Lian Ping, economista do Banco de Comunicações da China, acha que as instituições financeiras da China conseguiram acumular capitais suficientes e melhorar sua solvência graças ao investimento em reservas de divisas e ofertas públicas de venda.
A China conseguiu sobreviver à crise financeira asiática de 1997 devido a ter apoiado sua moeda nacional, o yuan, sem lhe permitir se desvalorizar. Ao mesmo tempo, o país tomou várias medidas para atrair investidores estrangeiros, promover suas exportações e aumentar o consumo interno.
Depois, já durante a crise financeira de 2008, tomou várias medidas políticas para aumentar o crescimento econômico do país, como o renascimento industrial, o aumento do consumo, o apoio financeiro e a estabilização do emprego. Graças a isso, o país criou condições para transformar o modelo de desenvolvimento econômico do país.
Situação atual
Atualmente, China não está livre de riscos econômicos, sobretudo após o Fundo Monetário Internacional ter baixado sua previsão de crescimento da economia global, colocando-o em 3,2%, o nível mais baixo da última década.
O diretor do banco HSBC Wang Dongsheng destacou que a China, para não ser afetada pelas possíveis influências econômicas, deverá empreender os seguintes passos: consolidar a coordenação do controle financeiro entre os vários ramos da indústria e participar no gerenciamento da economia global no nível mais alto possível.
Segundo o especialista, o país deve também promover reformas nas áreas econômica e financeira no mundo, melhorar as expectativas do mercado e consolidar a confiança no mercado chinês.