A fonte informou que a nova política é provavelmente o chamado "presente de Natal" referido no início do mês por um alto funcionário norte-coreano. A política deverá incluir o abandono das negociações com Washington e a consolidação do estatuto de Pyongyang como Estado com armamento nuclear.
Para além disso, a Coreia do Norte não irá mais procurar que os EUA aliviem as sanções como meio de alcançar o desenvolvimento econômico a curto ou a longo prazo, mas em vez disso o país asiático irá reforçar o seu empenho com a ideologia de autossuficiência do país conhecida como Juche.
De acordo com a mesma fonte, o líder da Coreia do Norte Kim Jong-un iria ter uma abordagem de "esperar para ver" devido à noção que o presidente Donald Trump está politicamente vulnerável por causa do processo de impeachment iniciado e das próximas eleições presidenciais nos EUA em 2020.
Anteriormente o vice-chanceler norte-coreano, Ri Thae Song, relembrou que a data limite para o reinício do diálogo entre Pyongyang e Washington expira no fim deste ano.
"Já estamos fartos deste cantarolar sobre diálogo que os EUA andam repetindo como um papagaio cada vez que estão em uma situação difícil, e não haverá ninguém que lhes dará ouvidos […] O que falta agora é a decisão dos Estados Unidos, e desta decisão depende na sua totalidade qual será o presente do próximo Natal", ressaltou Ri.
Recentemente, as autoridades da Coreia do Sul informaram ter detectado um lançamento de mísseis provenientes da Coreia do Norte, com o qual o líder norte-coreano teria ficado "muito satisfeito".