Passado misterioso da Nebulosa do Cisne é revelado pela NASA (FOTO)

© AP Photo / Jim RossObservatório aéreo SOFIA sobrevoa as montanhas de Serra Nevada, na Espanha (foto de arquivo)
Observatório aéreo SOFIA sobrevoa as montanhas de Serra Nevada, na Espanha (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A Nebulosa do Cisne, também conhecida como Omega, é uma das regiões mais brilhantes e massivas de formação de estrelas na Via Láctea, e possui uma forma que lembra o pescoço de um cisne.

Novas observações realizadas com a ajuda do Observatório Estratosférico de Astronomia Infravermelha (SOFIA) da NASA revelam que suas regiões são formadas separadamente em várias épocas.

O passado misterioso da nebulosa é algo que intriga os especialistas há tempos e não é uma tarefa fácil.

A nebulosa está localizada a aproximadamente 5.500 anos-luz de distância na constelação de Sagitário. Além disso, seu centro possui mais de 100 estrelas jovens, que são as mais massivas da galáxia, entretanto enxerga-las é difícil, pois estão se formando profundamente em casulos de poeira e gás.

A nova visão apresentada pela NASA revela nove protoestrelas, ou seja, áreas onde as nuvens da nebulosa estão rompendo e criando o primeiro passo para o nascimento estelar.

© Foto / NASA / SOFIA / De Buizer / Radomski / Lim; NASA / JPL-Caltech; ESA / HerschelNebulosa do Cisne
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Nebulosa do Cisne

Além disso, a equipe descobriu que as partes da nebulosa em forma de cisne não foram formadas ao mesmo tempo, mas, sim, em várias épocas de formação de estrelas.

Estrelas massivas, como as da Nebulosa do Cisne, liberam uma grande quantidade de energia, e por isso podem mudar a evolução de galáxias inteiras.

Na imagem, divulgada pelo SOFIA, é possível observar o gás azul sendo aquecido pelas estrelas enormes localizadas próximo do centro, bem como a poeira esverdeada que está sendo aquecida por estrelas massivas existentes e recém-nascidas.

As áreas vermelhas da imagem representam a poeira fina detectada pelo Observatório Espacial Herschel, enquanto que as estrelas brancas foram detectadas pelo Telescópio Espacial Spitzer.

Para obter a imagem, a equipe de estudos contou com a câmara infravermelha FORCAST (Faint Object Infrared Camera for the SOFIA Telescope), que está implantada em um Boeing 747.

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