"Neste momento, os militares dos EUA não têm planos de se retirarem do Iraque", disse a repórteres o secretário adjunto de Defesa, Jonathan Hoffman, durante um briefing de imprensa.
"Eu considero que tem sido evidente [...] que o consenso no Iraque parece ser que as forças dos EUA são uma força do bem", afirmou o funcionário.
O representante do Departamento de Defesa afirmou que a presença dos EUA no país é "benéfica" ao Iraque e "vai continuar a conduzir ao aumento de segurança e prosperidade do povo iraquiano", relata Washington Examiner.
Apesar da confiança do funcionário do Pentágono, seu discurso parece estar em desacordo com o Parlamento iraquiano, que aprovou uma resolução não vinculativa pedindo ao primeiro-ministro do país, Adil Abdul Mahdi, para anular o pedido de assistência militar à coalizão liderada pelos Estados Unidos.
Em 3 de janeiro, os Estados Unidos realizaram um ataque de drone perto do Aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque, que matou o general iraniano Qassem Soleimani e o líder da milícia xiita iraquiana Abu Mahdi Muhandis, entre outros.
A Casa Branca justificou o assassinato como medida preventiva, alegando que Soleimani estava por trás do cerco à embaixada dos EUA no Iraque no dia 31 de dezembro de 2019.