Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta segunda-feira, 6 de abril

© REUTERS / Adriano MachadoEvangélica bolsonarista reza na frente do Palácio do Planalto, em meio à pandemia de COVID-19, 5 de abril de 2020
Evangélica bolsonarista reza na frente do Palácio do Planalto, em meio à pandemia de COVID-19, 5 de abril de 2020 - Sputnik Brasil
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta segunda (9), marcada pela hospitalização do premiê britânico por COVID-19, pelo estado de emergência no Japão e pela expectativa do acordo entre Rússia e Arábia Saudita para estabilizar os preços do petróleo.

Coronavírus no Brasil

Até as 20h50 do domingo (5), as secretarias estaduais de Saúde confirmaram 11.281 casos de COVID-19 e 487 vítimas fatais. O estado mais afetado da federação é São Paulo, com 4.620 casos e 275 mortos, seguido pelo Rio de Janeiro, com 1.394 casos e 64 mortes. A letalidade da COVID-19 no Brasil é de 4,4%. Nesta segunda-feira (6), o governador do Estado de São Paulo, João Doria, irá anunciar se prorroga ou não a quarentena no estado.

Boris Johnson permanece no cargo apesar de hospitalização por COVID-19

Nesta segunda-feira (6), o secretário de Estado da Habitação, Comunidades e Governo Local do Reino Unido, Robert Jenrick, declarou que o primeiro-ministro, Boris Johnson, permanece no cargo, apesar de estar hospitalizado em função da COVID-19. Johnson foi internado neste domingo (5), por apresentar sintomas persistentes da doença, mesmo 10 dias após o diagnóstico. Fonte no sistema de saúde britânico ouvida pela Sputnik disse que o primeiro-ministro foi hospitalizado às pressas e iria ser submetido à respiração artificial.

  • Nesta segunda-feira (6), a libra esterlina opera em queda em relação ao dólar e ao euro, em função da hospitalização do primeiro-ministro britânico. O Reino Unido confirmou 48.440 casos de COVID-19 e 4. 943 vítimas fatais, de acordo com a Universidade John Hopkins (EUA).
  • Neste domingo (5), a rainha Elisabeth II fez um raro pronunciamento nacional, no qual agradeceu aos britânicos que estão cumprindo as regras da quarentena e aos agentes de saúde. A rainha de 93 anos pediu que a população seja resiliente nesse momento de "dor" e "enormes mudanças".
© REUTERS / Simon DawsonPoliciais do lado de fora do hospital St. Thomas, em Londres, onde o primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson está internado, em função da COVID-19, 6 de abril de 2020
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Policiais do lado de fora do hospital St. Thomas, em Londres, onde o primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson está internado, em função da COVID-19, 6 de abril de 2020

Forças dos EUA declaram estado de emergência no Japão

O comandante das Forças dos EUA no Japão, tenente-general Kevin Schneider, declarou que "o Exército, a Marinha e a Força Aérea" dos EUA e suas respectivas instalações localizadas na região de Kanto, no Japão, devem entrar em estado de emergência, em função da COVID-19. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, deve declarar até esta quinta-feira (9) estado de emergência na região da capital, Tóquio, em função do aumento no número de casos de COVID-19. O Japão registra 3.654 casos de COVID e 85 vítimas fatais, de acordo com a Universidade John Hopkins (EUA).

China detecta aumento em número de casos assintomáticos de COVID-19

Nesta segunda-feira (6), a Comissão Nacional de Saúde da China detectou 78 novos casos assintomáticos de COVID-19 no país. No dia anterior, 47 casos haviam sido confirmados. A China busca identificar e isolar pacientes assintomáticos no país, a fim de evitar uma "segunda onda" de infecções pelo novo coronavírus. Desde fevereiro, quando a China alcançou o seu pico epidemiológico, o número de casos confirmados diariamente de COVID-19 vem diminuindo de forma significativa.

© REUTERS / Tingsshu WangPessoas usando máscaras protetoras passeiam em parque, durante feriado nacional Qingming, em Pequim, na China, 6 de abril de 2020
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Pessoas usando máscaras protetoras passeiam em parque, durante feriado nacional Qingming, em Pequim, na China, 6 de abril de 2020

Turquia irá minimizar movimento de tropas na Síria

Nesta segunda-feira (6), o Ministério da Defesa da Turquia anunciou que irá "minimizar o movimento" de suas tropas nas "zonas de operação na Síria", cumprindo somente as funções "essenciais" em função da pandemia de COVID-19. A Turquia é o nono país com maior número de casos de COVID-19 no mundo, com 27.069 infecções e 574 vítimas fatais. O Centro Russo de Reconciliação para a Síria, por sua vez, informou "não ter registrado" nas últimas 24 horas nenhum ataque realizado por "grupos armados ilegais controlados pela Turquia" na província de Idlib, na Síria.

© REUTERS / Omar SanadikiA capital da Síria, Damasco, durante quarentena, em função da pandemia de COVID-19, 5 de abril de 2020
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A capital da Síria, Damasco, durante quarentena, em função da pandemia de COVID-19, 5 de abril de 2020

Rússia e Arábia Saudita estão 'muito perto' de acordo sobre petróleo

Nesta segunda-feira (6), o diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), Kirill Dmitriev, disse ao canal norte-americano CNBC que Rússia e Arábia Saudita estão "muito perto" de chegar a um acordo sobre cortes na produção de petróleo. "Acho que o mercado entende o quanto esse acordo é importante e deve trazer muita estabilidade", afirmou Dmitriev. O diretor do RFPI também disse que a Rússia está trabalhando com autoridades e produtores de petróleo dos EUA para que eles participem dos acordos para reduzir a produção e estabilizar os preços do petróleo.

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