Brasil registra mais de 100 óbitos em 24 horas pela primeira vez
O Brasil registrou 114 mortes em função do novo coronavírus em 24 horas, o número mais alto desde o início da pandemia. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil acumula 13.717 casos e 667 vítimas fatais de COVID-19. A taxa de letalidade no país está em 4,9%. O estado de São Paulo concentra o maior número de óbitos, com 371, seguido pelo Rio de Janeiro, com 89. Apesar disso, existem relatos preocupantes de relaxamento no cumprimento da quarentena nas maiores cidades brasileiras. O Brasil é o 14º país mais afetado pela COVID-19 mundialmente, de acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA).
Auxílio emergencial de R$ 600 e saque do FGTS
A Caixa Econômica Federal lançou o aplicativo para a solicitação do auxílio emergencial de R$ 600. Trabalhadores autônomos, desempregados e MEIs que cumpram os requisitos de renda média podem realizar o cadastro e receber o benefício por até três meses. Para aqueles que recebem o Bolsa Família ou já estão no cadastro único, o pagamento será feito automaticamente. Além disso, na noite desta terça-feira (7), o governo decretou nova Medida Provisória (MP) que autoriza o saque de até R$ 1.045 das contas ativas e inativas do FGTS. Os saques poderão ser realizados entre 15 de junho e 31 de dezembro.
Trump ameaça cortar financiamento da OMS por ações "pró-China"
O presidente Donald Trump ameaçou cortar os repasses dos EUA à Organização Mundial da Saúde (OMS), por considerar que a Organização "parece ficar do lado da China" no combate à COVID-19. Os EUA são responsáveis por cerca de 22% do financiamento da organização. Trump também acusou o Departamento de Saúde dos EUA de ter produzido um "dossiê fake" sobre a escassez de equipamentos médicos no país. Os EUA são agora o país mais afetado pela COVID-19 no mundo, com mais de 399 mil casos e 12.910 vítimas fatais, de acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA).
França registra mais de 10.000 mortes e Europa luta contra COVID-19
A França é o quarto país do mundo a superar a marca de 10 mil mortos em função do novo coronavírus. Alguns países europeus, como a Espanha, apresentaram números preocupantes após alguns dias de leve melhora no número de óbitos. No Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson permanece internado em função da doença. O Exército da Suíça realizou a maior convocação de soldados desde a Segunda Guerra Mundial para combater o vírus. Com falta crônica de equipamentos médicos, países como o Vietnã doaram máscaras para países europeus nesta terça-feira (7).
Presidente do Irã acusa EUA de "terrorismo médico e econômico"
Nesta quarta-feira (8), o presidente do Irã, Hassan Rouhani, acusou os EUA de praticarem "terrorismo médico e econômico", violando as convenções internacionais de saúde. Rouhani pediu para que o Fundo Monetário Internacional (FMI) libere os US$ 5 bilhões (cerca de R$ 26 bilhões) solicitados por Teerã para combater a COVID-19. O FMI tem dificuldades em liberar os recursos, uma vez que os EUA consideram o Banco Central iraniano uma organização terrorista. "Nós somos membros do FMI, não deveria haver discriminação na concessão de empréstimos", disse Rouhani em reunião de gabinete transmitida em rede nacional.
China decreta fim da quarentena em Wuhan
A cidade chinesa onde o novo coronavírus foi descoberto, Wuhan, finalizou nesta quarta-feira (8) dois meses de rígida quarentena. O governo chinês fechou a cidade de 11 milhões de habilitantes no fim de janeiro. Mais de 50.000 pessoas foram infectadas pela COVID-19 em Wuhan e mais de 2.500 faleceram, o que representa cerca de 80% dos casos fatais registrados em toda a China. O governo informou que hoje (8), cerca de 55 mil pessoas devem deixar a cidade utilizando o transporte ferroviário. Mais de 10.000 pessoas já deixaram a cidade de avião, à medida que aeroporto retoma as suas atividades. No entanto, pessoas oriundas de Wuhan que se dirigirem à capital chinesa, Pequim, serão submetidas a duas rodadas de testes para detecção do vírus.
Senadores dos EUA devem se reunir com sauditas para debater petróleo
Os senadores republicanos que introduziram projeto de lei para retirar ajuda militar à Arábia Saudita, caso ela não reduza sua produção de petróleo, devem falar por telefone com membros do governo saudita nessa semana, informou a Reuters. Os senadores Kevin Cramer e Dan Sullivan propõem que os EUA retirem suas tropas, seus mísseis Patriot e seu sistema de defesa antimíssil THAAD do país árabe, caso a Arábia Saudita não corte a sua produção petrolífera. Os preços do petróleo nos EUA caíram mais de 9% nesta terça-feira (7) e há risco de falências e demissões em massa no setor energético do país.