Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 15 de abril

© REUTERS / Leah Millis Presidente dos EUA, Donald Trump, durante reunião com executivos do setor de saúde, na Casa Branca, em Washington, 14 de abril de 2020
Presidente dos EUA, Donald Trump, durante reunião com executivos do setor de saúde, na Casa Branca, em Washington, 14 de abril de 2020 - Sputnik Brasil
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Bom dia! A Sputnik Brasil está de olho nas notícias mais importantes desta quarta-feira (15), marcada pela decisão de Trump de suspender o financiamento da OMS, pela aprovação do Contrato Verde Amarelo na Câmara e pelas negociações para perdoar as dívidas de países pobres.

Coronavírus no Brasil

As secretarias estaduais de saúde registram 25.262 casos de COVID-19 no país e 1.532 mortes. Nas últimas 24 horas, o Brasil confirmou 1.832 novos registros e 200 mortes. O estado de Tocantins confirmou uma vítima fatal ontem à noite, e agora todos os estados da federação registram óbitos pela COVID-19. A situação mais preocupante é a do Amazonas, que, com mais de 1.200 casos, tem a maior proporção de COVID-19 por número de habitantes no país. A boa notícia é que um veterano da Segunda Guerra Mundial de 99 anos, Ermando Piveta, se recuperou da COVID-19 após passar vários dias internado no Hospital das Forças Armadas, em Brasília.

© REUTERS / Ueslei MarcelinoErmando Piveta, de 99 anos, recebe alta do Hospital das Forças Armadas, após ser internado com COVID-19, em Brasília, 14 de abril de 2020
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Ermando Piveta, de 99 anos, recebe alta do Hospital das Forças Armadas, após ser internado com COVID-19, em Brasília, 14 de abril de 2020

Câmara aprova medida provisória do Contrato Verde e Amarelo

A Câmara dos Deputados aprovou ontem o texto-base da medida provisória que cria o contrato de trabalho flexibilizado, chamado pelo governo de "Contrato Verde e Amarelo". O programa reduz encargos para patrões que empreguem jovens em primeiro emprego e pessoas acima dos 55 anos que estavam fora do mercado formal. A remuneração estipulada é de até 1,5 salário mínimo, ou R$ 1.567,50. As empresas que contratarem nesse regime ficam temporariamente isentas da contribuição patronal ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e de contribuições para o Sistema S. O texto segue para aprovação no Senado.

© PILAR OLIVARESEfetivo das Forças Armadas do Brasil e membro do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear conversam durante demonstração, no Rio de Janeiro, 14 de abril de 2020
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Efetivo das Forças Armadas do Brasil e membro do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear conversam durante demonstração, no Rio de Janeiro, 14 de abril de 2020

Trump corta contribuição dos EUA à OMS, em meio à pandemia de COVID-19

Nesta terça-feira (14), o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que o país vai interromper o financiamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para Trump, a OMS "falhou na sua tarefa" de conter a pandemia. O presidente anunciou que, em breve, irá divulgar um plano para reabrir parcialmente a economia dos EUA "antes do dia 1 de maio". Por outro lado, estudo divulgado pela Escola de Saúde Pública de Harvard indica que os EUA precisarão manter medidas de isolamento social "intermitentes" até 2022. Os EUA são o país mais afetado pela COVID-19 mundialmente, com 601.472 casos e 24.429 vítimas fatais, de acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA).

© AP Photo / Matt RourkeCiclista usando máscara protetora passa pela estátua dedicada ao personagem Rocky, no Museu de Arte de Filadélfia, nos EUA, 14 de abril de 2020
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Ciclista usando máscara protetora passa pela estátua dedicada ao personagem Rocky, no Museu de Arte de Filadélfia, nos EUA, 14 de abril de 2020

Apesar da COVID-19, Coreia do Norte celebra aniversário de fundador

Nesta quarta-feira (15), a Coreia do Norte comemora o aniversário do fundador do país, Kim Il-sung, o dia mais importante no calendário político do país. Usando máscaras de proteção, norte-coreanos se dirigem à colina de Mansu para colocar flores nos pés de uma enorme estátua de bronze do líder. Os cidadãos foram repartidos em grupos menores, para evitar aglomerações. Normalmente, a data é comemorada com um grande desfile militar.

  • Nesta terça-feira (14), a Coreia do Sul informou que Pyongyang realizou exercícios militares e lançamentos de projéteis em direção ao mar do Japão. O Estado-Maior das Forças Armadas sul-coreanas disse que os projéteis poderiam ser mísseis de cruzeiro de curto alcance. No entanto, a mídia nacional norte-coreana não fez nenhuma menção a esses lançamentos até a manhã desta quarta-feira (15).
© AP Photo / Jon Chol JinNorte-coreanas usando máscaras protetoras se dirigem à colina de Mansu para prestar homenagem a Kim Il-sung, em Pyongyang, 15 de abril de 2020
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Norte-coreanas usando máscaras protetoras se dirigem à colina de Mansu para prestar homenagem a Kim Il-sung, em Pyongyang, 15 de abril de 2020

Coreia do Sul realiza eleições em meio à pandemia de COVID-19

Nesta quarta-feira (15), a Coreia do Sul celebra as primeiras eleições de grande escala realizada por país duramente afetado pela COVID-19, para eleger membros do parlamento nacional. Seul está aplicando medidas rígidas de controle sanitário: os cidadãos devem usar máscaras, luvas cirúrgicas e ter a sua temperatura medida antes de se aproximarem das urnas. 2.800 pacientes infectados pela COVID-19 poderão votar pelo correio. As mais de 13.000 pessoas que estão de quarentena obrigatória serão autorizadas a votar, mas devem se dirigir aos colégios eleitorais somente após as 18h.

© REUTERS / Kum Hong-JiColégio eleitoral em Seul, na Coreia do Sul, em 15 de abril de 2020
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Colégio eleitoral em Seul, na Coreia do Sul, em 15 de abril de 2020

Dívida de países pobres pode ser perdoada, diz ministro francês

Nesta quarta-feira (15), os líderes do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, devem se reunir para debater a redução da dívida externa de países pobres, em função do novo coronavírus. O ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, anunciou que os credores públicos e privados que endossaram a proposta podem reduzir a dívida de 76 países em US$ 20 bilhões (cerca de R$ 103 bilhões). A redução pode ser crucial para que os países mais pobres enfrentem a pandemia e a retração de cerca de 3% na economia global prevista pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

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