Coronavírus no Brasil
As secretarias estaduais de saúde registram 25.262 casos de COVID-19 no país e 1.532 mortes. Nas últimas 24 horas, o Brasil confirmou 1.832 novos registros e 200 mortes. O estado de Tocantins confirmou uma vítima fatal ontem à noite, e agora todos os estados da federação registram óbitos pela COVID-19. A situação mais preocupante é a do Amazonas, que, com mais de 1.200 casos, tem a maior proporção de COVID-19 por número de habitantes no país. A boa notícia é que um veterano da Segunda Guerra Mundial de 99 anos, Ermando Piveta, se recuperou da COVID-19 após passar vários dias internado no Hospital das Forças Armadas, em Brasília.
Câmara aprova medida provisória do Contrato Verde e Amarelo
A Câmara dos Deputados aprovou ontem o texto-base da medida provisória que cria o contrato de trabalho flexibilizado, chamado pelo governo de "Contrato Verde e Amarelo". O programa reduz encargos para patrões que empreguem jovens em primeiro emprego e pessoas acima dos 55 anos que estavam fora do mercado formal. A remuneração estipulada é de até 1,5 salário mínimo, ou R$ 1.567,50. As empresas que contratarem nesse regime ficam temporariamente isentas da contribuição patronal ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e de contribuições para o Sistema S. O texto segue para aprovação no Senado.
Trump corta contribuição dos EUA à OMS, em meio à pandemia de COVID-19
Nesta terça-feira (14), o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que o país vai interromper o financiamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para Trump, a OMS "falhou na sua tarefa" de conter a pandemia. O presidente anunciou que, em breve, irá divulgar um plano para reabrir parcialmente a economia dos EUA "antes do dia 1 de maio". Por outro lado, estudo divulgado pela Escola de Saúde Pública de Harvard indica que os EUA precisarão manter medidas de isolamento social "intermitentes" até 2022. Os EUA são o país mais afetado pela COVID-19 mundialmente, com 601.472 casos e 24.429 vítimas fatais, de acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA).
Apesar da COVID-19, Coreia do Norte celebra aniversário de fundador
Nesta quarta-feira (15), a Coreia do Norte comemora o aniversário do fundador do país, Kim Il-sung, o dia mais importante no calendário político do país. Usando máscaras de proteção, norte-coreanos se dirigem à colina de Mansu para colocar flores nos pés de uma enorme estátua de bronze do líder. Os cidadãos foram repartidos em grupos menores, para evitar aglomerações. Normalmente, a data é comemorada com um grande desfile militar.
- Nesta terça-feira (14), a Coreia do Sul informou que Pyongyang realizou exercícios militares e lançamentos de projéteis em direção ao mar do Japão. O Estado-Maior das Forças Armadas sul-coreanas disse que os projéteis poderiam ser mísseis de cruzeiro de curto alcance. No entanto, a mídia nacional norte-coreana não fez nenhuma menção a esses lançamentos até a manhã desta quarta-feira (15).
Coreia do Sul realiza eleições em meio à pandemia de COVID-19
Nesta quarta-feira (15), a Coreia do Sul celebra as primeiras eleições de grande escala realizada por país duramente afetado pela COVID-19, para eleger membros do parlamento nacional. Seul está aplicando medidas rígidas de controle sanitário: os cidadãos devem usar máscaras, luvas cirúrgicas e ter a sua temperatura medida antes de se aproximarem das urnas. 2.800 pacientes infectados pela COVID-19 poderão votar pelo correio. As mais de 13.000 pessoas que estão de quarentena obrigatória serão autorizadas a votar, mas devem se dirigir aos colégios eleitorais somente após as 18h.
Dívida de países pobres pode ser perdoada, diz ministro francês
Nesta quarta-feira (15), os líderes do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, devem se reunir para debater a redução da dívida externa de países pobres, em função do novo coronavírus. O ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, anunciou que os credores públicos e privados que endossaram a proposta podem reduzir a dívida de 76 países em US$ 20 bilhões (cerca de R$ 103 bilhões). A redução pode ser crucial para que os países mais pobres enfrentem a pandemia e a retração de cerca de 3% na economia global prevista pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).