Brasil tem maior número de óbitos em 24 horas
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem 271.628 casos de COVID-19 e 17.971 óbitos, 1.179 confirmados somente nas últimas 24 horas, o maior número registrado pelo país. A doença passou a ser a principal causa de mortes no Brasil, que registra um óbito pelo novo coronavírus a cada 73 segundos, reportou o portal UOL. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro também reportaram números diários recorde de mortes por COVID-19, com 324 e 227, respectivamente. Começa hoje (20) o "megaferiado" decretado no estado de São Paulo para tentar frear a propagação do novo coronavírus. O Brasil é o terceiro país com maior número de casos mundialmente, de acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA).
Empresas do Reino Unido pressionam pelo fim da 'MP da grilagem'
Nesta quarta-feira (20), a Câmara dos Deputados deve votar o projeto de lei 2.633, que legaliza a posse por autodeclaração de terras federais ocupadas na Amazônia. O texto substitui a Medida Provisória 910, conhecida como "MP da grilagem" que caducou nesta terça-feira (19). As principais redes de supermercados do Reino Unido enviaram carta ao Senado brasileiro nesta quarta-feira (20), expressando "preocupação" com o projeto. As redes britânicas Tesco, Asda, Waitrose e empresas como a Burguer King UK alertam que a eventual aprovação do projeto de lei "colocará em risco a nossa capacidade de buscar fornecedores no Brasil".
Economia dos EUA pode sofrer maior retração desde a Segunda Guerra Mundial
Nesta quarta-feira (20), a Ecritório Orçamentário do Congresso (CBO, na sigla em inglês), publicou um relatório que antecipa uma queda de 37,7% na atividade econômica norte-americana no segundo trimestre de 2020, em relação ao mesmo período do ano passado. "A pandemia e as medidas de distanciamento social levaram a uma séria retração econômica [...] é a maior queda na atividade econômica desde a Segunda Guerra Mundial", escreveu o órgão. A queda pode levar a uma retração anual de até 5,6% do PIB. Os níveis de desemprego no segundo trimestre podem atingir 15,8%, com recuperação no final de 2020.
Presidente de Taiwan toma posse e rejeita proposta de reunificação da China
Nesta quarta-feira (20), a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, tomou posse de seu segundo mandato consecutivo no país, após vitória eleitoral em janeiro de 2020. A presidente declarou que seu país não aceita a proposta chinesa de reunificação sob o modelo "um país, dois sistemas". O modelo, implementado em Hong Kong, garante alto nível de autonomia regional às regiões que voltem a ficar sob a soberania de Pequim. Em resposta, a China reiterou que não reconhece a independência de Taiwan e que a reunificação do país é "uma inevitabilidade histórica". "Temos capacidade suficiente para defendermos nossa integridade territorial", declarou o Escritório para Assuntos de Taiwan do governo chinês.
Melhora no comércio chinês é 'insustentável' sem controle da pandemia, diz ministério
Nesta quarta-feira (20), o ministro da Indústria e Tecnologia da Informação da China, Miao Wei, disse que a recuperação do comércio internacional chinês é "insustentável", caso a pandemia não seja controlada mundialmente. Os investidores reagiram positivamente aos números do comércio exterior publicados pela China no início do mês de maio. No entanto, o ministro sugeriu cautela: "Apesar dos nossos números de importação e exportação em renminbi de janeiro a abril [de 2020] terem apresentado um aumento moderado, acho que, se a pandemia global não for colocada sob controle de forma eficiente, isso é insustentável".
Conselho de Segurança da ONU se reúne hoje para debater Venezuela
Nesta quarta-feira (20), o Conselho de Segurança da ONU deve reunir-se para debater a tentativa fracassada de invasão marítima da Venezuela, ocorrida em 3 de maio. A reunião, convocada pela Rússia, também deve tratar do envio, pelo Irã, de combustível ao país sul-americano e do regime de sanções econômicas imposto a Caracas. Os EUA consideram responder ao envio iraniano e negaram qualquer ligação com a tentativa de invasão da Venezuela, feita com apoio de uma empresa de segurança privada baseada na Flórida. O Conselho de Segurança busca retomar os trabalhos, após ser alvo de críticas por não ter sido capaz de aprovar uma resolução para responder à crise do novo coronavírus.