O próximo passo será o lançamento do ARRW (Arma de Resposta Rápida de Lançamento Aéreo), que pode ocorrer ainda neste ano.
Dessa forma, os EUA poderão em breve contar com uma arma hipersônica, caso os testes de capacidade do B-52 (de transportar o míssil) continuem sendo bem-sucedidos.
O voo de teste, realizado no dia 8 de agosto na costa da Califórnia, "verificou a integração do sistema com a plataforma de lançamento do B-52, bem como a telemetria, enquanto eram treinadas as operações que serão utilizadas durante o primeiro teste de lançamento aéreo, no final deste ano", afirmou a Força Aérea.
Durante o teste, o míssil AGM-183A IMV-2 transmitiu com êxito a telemetria e dados de GPS às estações terrestres, localizadas na costa da Califórnia, próximo de Los Angeles.
"Este é um importante marco para o programa, para a equipe e para nossa Força Aérea [...]. O ARRW é o primeiro passo para dar às nossas forças capacidades hipersônicas, capacidades que podem mudar o jogo", afirmou o brigadeiro-general Heath Collins.
O míssil hipersônico norte-americano é alegadamente capaz de atingir velocidades de Mach 20 (24.622 km/h), rápido demais para ser detectado e interceptado pela grande maioria dos sistemas de defesa aérea.
A envergadura do bombardeiro estratégico B-52, cada vez menos utilizado, fez com que os militares o usassem como "caminhão de mísseis", capaz de transportar dezenas de mísseis de cruzeiro e hipersônicos.
Contudo, nem todos os testes obtiveram sucesso. Por exemplo, no teste realizado em junho, um míssil hipersônico caiu do B-52 durante o voo.
Os EUA estão atrasados em relação à corrida internacional às armas hipersônicas, uma vez que tanto a Rússia como a China já desenvolveram e colocaram em campo armas hipersônicas nos últimos anos.