PF pede indiciamento do governador do Pará por compra irregular de respiradores
Neste domingo (7), a Polícia Federal pediu o indiciamento do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), por suspeita de compra irregular de respiradores, em meio à pandemia de COVID-19. As investigações integram a Operação Para Bellum, deflagrada em junho do ano passado. O governo do Pará teria gastado R$ 50 milhões em compra sem licitação de 400 aparelhos, 100 dos quais não atendiam aos requisitos para serem utilizados contra a COVID-19. O Brasil registrou mais 492 mortes e 29.407 casos de COVID-19, totalizando 231.561 óbitos e 9.522.132 diagnósticos da doença, segundo consórcio entre veículos de imprensa e secretarias estaduais de saúde.
Governo redimensiona auxílio emergencial com 3 parcelas de R$ 200
Governo federal considera criar programa para realizar três repasses de R$ 200 para trabalhadores informais com baixa qualificação. O programa, que chamaria Bônus de Inclusão Produtiva (BIP), seria uma resposta do governo às pressões para prorrogar o auxílio emergencial, reportou a Folha de São Paulo. O benefício será ligado ao programa Carteira Verde Amarela, que flexibiliza leis trabalhistas e exigirá realização de curso de qualificação profissional. O programa atenderia cerca de 30 milhões de pessoas que não se encaixam no perfil de beneficiários do Bolsa Família. O BIP custaria aproximadamente R$ 18 bilhões aos cofres públicos, contra os R$ 293 bilhões repassados pelo auxílio emergencial.
Administração Biden quer voltar ao Conselho de Direitos Humanos da ONU
Nesta segunda-feira (7), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, deve anunciar o retorno dos EUA ao Conselho de Direitos Humanos da ONU como país observador. A administração Trump retirou os EUA do órgão baseado em Genebra, acusando-o de ser obsoleto e cumprir agenda anti-israelense. País mais atingido mundialmente pela COVID-19, os EUA ensaiam retorno ao multilateralismo. Estudo publicado neste domingo (7) pela revista MedRxiv aponta que a variante do Reino Unido do coronavírus deve se tornar a dominante em estados dos EUA a partir de março. O presidente, Joe Biden, no entanto, informou que será difícil garantir a vacinação de até 75% da população até meados deste ano.
EUA devem voltar ao acordo nuclear para evitar 'fracassos', diz ministro iraniano
Neste domingo (7), o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, disse que os EUA devem retirar sanções contra Teerã e retornar ao acordo nuclear, caso queiram romper com a política adotada pelo ex-presidente do país, Donald Trump. "Foram os EUA que saíram do acordo, foram os EUA que o violaram", disse Zarif em entrevista à CNN. "Então são os EUA que têm que voltar ao acordo e implementar suas obrigações". Anteriormente, o presidente dos EUA, Joe Biden, havia dito que os EUA não retirarão as sanções impostas contra o Irã como pré-condição para a retomada dos diálogos. Os EUA se retiraram unilateralmente do acordo nuclear iraniano em 2018. No início deste ano, a República Islâmica acelerou suas atividades nucleares, ultrapassando os limites estabelecidos pelo documento.
Polícia usa canhões de água para dispersar manifestantes em Mianmar
Nesta segunda-feira (8), milhares de pessoas participaram de protestos nacionais contra golpe militar em Mianmar, reportou o portal local The Irrawaddy. A polícia teria usado canhões de água contra manifestantes na capital, Naypyidaw, que ocuparam as ruas após junta militar suspender o uso da Internet no país. Neste sábado (6), a operadora de internet Telenor confirmou que o apagão foi ordenado pelo Exército. O NetBlocks, organização que rastreia o tráfego da Internet mundialmente, informou que a conectividade em Mianmar se reduziu em mais de 80%. No dia 1º de fevereiro, uma junta militar tomou o poder em Mianmar, após prender a primeira conselheira de Estado, Aung San Suu Kyi, o presidente, Win Myint e demais membros do partido Liga Nacional pela Democracia.
África do Sul suspende vacinação com imunizante da AstraZeneca
Nesta segunda-feira (8), especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) devem se reunir com autoridades sul-africanas para debater a suspensão do uso da vacina contra a COVID-19 da Oxford/AstraZeneca. O ministro da Saúde do país, Zweli Mkhize, informou que o imunizante pode ser ineficaz contra a variante sul-africana do novo coronavírus. "Esperamos receber vacinas da Johnson & Johnson, teremos vacinas da Pfizer. Essas vacinas serão disponibilizadas para os agentes da Saúde", disse Mkhize. "As vacinas da AstraZeneca continuarão conosco até os cientistas nos indicarem claramente o que é necessário fazer." Representantes da farmacêutica britânica informaram ao jornal Financial Times que trabalham na adaptação da vacina à variante sul-africana do novo coronavírus.