A Agência de Defesa contra Mísseis (MDA, na sigla em inglês), citada pelo portal Defense News, indicou que todas as atividades de construção e integração do Radar de Discriminação de Longo Alcance (LRDR, na sigla em inglês), baseado na estação da Força Aérea norte-americana de Clear, no Alasca, haviam sido interrompidas devido à pandemia da COVID-19, contudo o projeto foi retomado.
"Nós tivemos algum recuo no desenvolvimento e entrega dos sistemas, pois isso requer que as pessoas estejam em espaços fechados e confinados e sentados diante de terminais de computador trabalhando para resolver problemas realmente difíceis, como o desenvolvimento de um algoritmo", afirmou o vice-diretor administrativo da MDA, Jon Hill.
Contudo, recentemente a MDA afirmou que o LRDR está "realizando atualmente a instalação do radar" e está "no bom caminho para ser entregue e atingir sua capacidade operacional inicial em 2021, tendo concluído todas as principais atividades de produção e a instalação do painel da matriz e equipamento".
O evento contou com caças F-15E, que realizaram procedimentos táticos, aperfeiçoaram suas técnicas, e conduziram procedimentos de ataques com mísseis de cruzeiro sobre a região do mar Bálticohttps://t.co/pOxBn3IF8C
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) March 3, 2021
Assim que o LRDR concluir as fases de testes, ele será declarado operacional e deverá ajudar a guiar os interceptadores terrestres até os mísseis balísticos, distinguindo adequadamente os alvos no espaço.
O LRDR do governo norte-americano tem uma vida útil planejada para as próximas décadas e será apoiado e mantido durante este período, fornecendo estabilidade e grande base logística, bem como suporte econômico, aos EUA e seus aliados.