Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 8 de fevereiro

© AP Photo / Alex BrandonPresidente dos EUA, Joe Biden, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, após coletiva de imprensa na Casa Branca, 7 de fevereiro de 2022
Presidente dos EUA, Joe Biden, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, após coletiva de imprensa na Casa Branca, 7 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.02.2022
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta terça-feira (8), marcada pelo pedido de Bolsonaro de punir os manifestantes que protestaram em igreja contra morte de congolês, pela visita de Macron a Kiev e pelo anúncio do chanceler alemão sobre o papel de Schroder nas empresas russas Gazprom e Rosneft.

Detectado em São Paulo 1º caso de subvariante BA.2 da Ômicron

Nesta segunda-feira (7), a Secretaria Municipal da Saúde da cidade de São Paulo confirmou ter detectado o primeiro caso de paciente com a subvariante da cepa Ômicron. Segundo ela, a nova sublinhagem BA.2 foi identificada em um homem de 22 anos que mora na cidade paulista de Santo André e foi atendido em UBS na Zona Leste da capital. O homem completou seu curso de vacinação, mas ainda não tomou a dose de reforço. Conforme contou o paciente, ele tem sintomas leves e tem cumprido o isolamento social. Com este, o Brasil registrou seis casos da subvariante. Vale destacar que o país confirmou mais 431 mortes e 68.540 casos de COVID-19, totalizando 632.720 óbitos e 26.605.137 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
© REUTERS / DIEGO VARAFuncionária de saúde prepara teste para COVID-19, Porto Alegre, Brasil, 20 de janeiro de 2022
Funcionária de saúde prepara teste para COVID-19, Porto Alegre, Brasil, 20 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.02.2022
Funcionária de saúde prepara teste para COVID-19, Porto Alegre, Brasil, 20 de janeiro de 2022

Bolsonaro pede para punir 'marginais' que protestaram por congolês em igreja

Nesta segunda-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro pediu a punição dos manifestantes que entraram em uma igreja em Curitiba para protestar contra o assassinato do congolês Moïse Kabagambe. Na sua conta oficial no Twitter, o mandatário brasileiro disse que acionou o Ministério da Justiça e da Segurança Pública, bem como a pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos para acompanharem o caso. Conforme nota da Arquidiocese de Curitiba, os manifestantes entraram na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos no dia 5 de fevereiro, durante a celebração da missa. "Se esses marginais não respeitam a casa de Deus, um local sagrado, e ofendem a fé de milhões de cristãos, a quem irão respeitar?", escreveu o presidente. Contudo, ele não comentou a morte de Moïse, que foi espancado por 15 minutos após cobrar R$ 200 por duas diárias de trabalho não pagas no RJ.

Macron após reunião com Putin: ainda é possível encontrar via pacífica para a Europa

O presidente francês, Emmanuel Macron, visitou ontem (7) a Rússia e se reuniu com o presidente Vladimir Putin. "Hoje todos nós devemos achar um caminho de paz na Europa e um caminho de estabilidade na Europa, agora ainda há oportunidade e tempo para isso", afirmou Macron durante coletiva com o líder russo após a reunião. Ele afirmou que a França e a Rússia têm alguns pontos de contato em suas posições, e observou que ele e Putin conseguiram encontrar esses pontos na questão da Ucrânia. Acrescentou ainda que a Rússia e a UE devem resolver o conflito na Ucrânia. Por sua vez, Vladimir Putin discordou da visão de Macron de que Moscou violaria a integridade territorial ucraniana. Ele disse também que, se a Ucrânia integrar a OTAN e tentar recuperar a Crimeia, os países europeus automaticamente serão envolvidos em uma guerra sem vencedores. Moscou, por sua parte, fará tudo para achar compromissos satisfatórios para todos. Mas a Rússia não permitirá que a Ucrânia tente recuperar a Crimeia por meios militares, ressaltou. Hoje (8), o presidente francês visita Kiev, para se reunir com o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, e discutir a crise em torno do país.
© REUTERS / Thibault CamusPresidentes da Rússia e da França, Vladimir Putin e Emmanuel Macron, durante coletiva de imprensa conjunta em Moscou, 7 de fevereiro de 2022
Presidentes da Rússia e da França, Vladimir Putin e Emmanuel Macron, durante coletiva de imprensa conjunta em Moscou, 7 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.02.2022
Presidentes da Rússia e da França, Vladimir Putin e Emmanuel Macron, durante coletiva de imprensa conjunta em Moscou, 7 de fevereiro de 2022

Chanceler alemão descarta preocupações sobre papel de Schroder na Gazprom e Rosneft

Em visita aos EUA, o chanceler alemão, Olaf Scholz, descartou as preocupações sobre a nomeação de seu antecessor Gerhard Schroder para o conselho de administração da Gazprom e seu papel atual na Rosneft, duas das maiores empresas russas. "Ele não está falando para o governo, ele não está trabalhando para o governo, ele não é o governo. Eu sou chanceler agora e é de mim que você ouve a estratégia política da Alemanha", disse Scholz, em entrevista à CNN, respondendo a um pedido para comentar os papéis de Schroder na Gazprom e Rosneft. Schroder, que exerceu o cargo de chanceler da Alemanha de 1998 a 2005, foi recentemente nomeado para a diretoria da Gazprom, empresa que impulsionou o gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2). Antes, no mesmo dia, o presidente norte-americano, Joe Biden, disse, durante coletiva conjunta com Scholz, que o gasoduto russo "acabará" se a Rússia enviar tanques e tropas para o território ucraniano.
© REUTERS / LEAH MILLISChanceler da Alemanha, Olaf Scholz, durante coletiva de imprensa com o presidente Joe Biden na Casa Branca, 7 de fevereiro de 2022
Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, durante coletiva de imprensa com o presidente Joe Biden na Casa Branca, 7 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.02.2022
Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, durante coletiva de imprensa com o presidente Joe Biden na Casa Branca, 7 de fevereiro de 2022

China manifesta-se contra a expansão da OTAN

Pequim acredita que a expansão da Aliança Atlântica não contribui para a segurança e estabilidade globais, de acordo com um comunicado publicado hoje, terça-feira (8) no site oficial da Missão chinesa na União Europeia. "Trinta anos após o fim da Guerra Fria, a OTAN continua expandindo sua geografia e alcance das operações, se envolvendo em blocos políticos e confrontos. Isso não contribui para a segurança e estabilidade global. A China considera que a segurança regional não deve ser garantida através do reforço ou da expansão dos blocos militares", disse o comunicado. "Exortamos a OTAN a abandonar a mentalidade da Guerra Fria e viés ideológico, a respeitar a soberania, segurança, interesses e diversidade de civilizações, história e cultura de outros países, a ter uma visão objetiva e imparcial do desenvolvimento pacífico e fazer mais para aumentar a confiança mútua entre os países e manter a paz e a estabilidade regionais."
© REUTERS / Exército dos EUAPrimeiras tropas americanas do contingente adicional enviado para a Europa chegam à Alemanha, 4 de fevereiro de 2022
Primeiras tropas americanas do contingente adicional enviado para a Europa chegam à Alemanha, 4 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.02.2022
Primeiras tropas americanas do contingente adicional enviado para a Europa chegam à Alemanha, 4 de fevereiro de 2022

Alto assessor científico da Casa Branca renuncia após relatos de bullying

Eric Lander, diretor do Escritório de Política Científica e Tecnológica dos EUA (OSTP, na sigla em inglês), demitiu-se na segunda-feira (7) após uma investigação dos relatos sobre bullying. Após a apuração de dois meses na Casa Branca, foi confirmado que o assessor científico do presidente Joe Biden tinha humilhado e zombado de seus colegas. A investigação encontrou "evidências credíveis" de que Lander intimou sua então assessora-geral, Rachel Wallace. Além disso, algumas mulheres também se queixaram "das interações negativas com o dr. Lander, de que ele falou com elas de forma humilhante na frente de outros funcionários". Segundo a Casa Branca, o presidente americano aceitou a renúncia do cientista, agradecendo por seu trabalho no OSTR, sobretudo durante a pandemia. Biden está certo de que Lander continuará dando contribuições importantes para a comunidade científica no futuro.
© REUTERS / ALEXANDER DRAGOEric Lander, diretor do Escritório de Política Científica e Tecnológica dos EUA
Eric Lander, diretor do Escritório de Política Científica e Tecnológica dos EUA - Sputnik Brasil, 1920, 08.02.2022
Eric Lander, diretor do Escritório de Política Científica e Tecnológica dos EUA
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