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Com inflação em alta, Noruega registra pico recorde nos preços dos alimentos
Com inflação em alta, Noruega registra pico recorde nos preços dos alimentos
Sputnik Brasil
O aumento sem precedentes nos preços dos supermercados neutralizou um recente aumento salarial, reduziu o poder de compra e exacerbou os problemas para os... 11.08.2022, Sputnik Brasil
2022-08-11T09:22-0300
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Varrida pela inflação ao lado de muitas outras partes da Europa, a Noruega registrou um crescimento histórico nos preços dos alimentos. Em comparação com julho do ano passado, os preços dos alimentos estão agora 10,4% mais altos, impactando diretamente o bolso dos consumidores. Somente em julho, os preços de alimentos e bebidas subiram 7,6%, segundo a Statistics Norway. Até agora, a maior variação de preços de alimentos e bebidas em um único mês havia sido registrada em julho de 1981, em 5,3%. A Statistics Norway analisou os números desde 1960, mas não conseguiu encontrar picos semelhantes. A agência explicou o crescimento recorde citando aumentos de custos em todas as partes da cadeia de valores, incluindo o aumento dos preços de matérias-primas, fertilizantes, transporte, embalagens e energia. Embora o preço do combustível tenha diminuído ligeiramente em julho, os preços ainda estão cerca de 50% mais altos do que há um ano.O aumento dos preços supera o recente aumento salarial de 3,7%, agravando os problemas para os grupos mais vulneráveis e reduzindo o poder de compra de toda a população. Em uma análise recente, a Consumption Research Norway (SIFO, na sigla em norueguês) da Universidade Metropolitana de Oslo concluiu que uma em cada três casas na Noruega apresenta agora uma piora financeira comparativamente ao mês de janeiro deste ano. Em junho, o Banco Central da Noruega elevou a taxa básica de juros em 0,5%, pela primeira vez em 20 anos. A pergunta que muitos estão fazendo agora é se outro salto na taxa de juros será implementado no início da próxima semana. Nos últimos meses, os consumidores ocidentais têm sido atormentados pela inflação, com vários países, dos EUA à Hungria, quebrando seus recordes de décadas. O efeito adverso foi agravado pela guerra de sanções do Ocidente contra a Rússia que, entre outras coisas, resultou em uma situação tensa no mercado de energia e causou um efeito dominó na alta de preços.
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Com inflação em alta, Noruega registra pico recorde nos preços dos alimentos
O aumento sem precedentes nos preços dos supermercados neutralizou um recente aumento salarial, reduziu o poder de compra e exacerbou os problemas para os grupos mais vulneráveis do país.
Varrida pela inflação ao lado de muitas outras partes da Europa, a
Noruega registrou um crescimento histórico nos preços dos alimentos. Em comparação com julho do ano passado, os
preços dos alimentos estão agora 10,4% mais altos, impactando diretamente o bolso dos consumidores.
Somente em julho, os preços de alimentos e bebidas subiram 7,6%, segundo a Statistics Norway.
"Um aumento histórico na alta de preços de alimentos e bebidas não alcoólicas em julho foi claramente a razão mais importante para o incremento do índice de preços ao consumidor [IPC] em julho. Nunca medimos anteriormente um aumento semelhante de preços de alimentos de um mês para o outro no IPC", disse o líder da Statistics Norway, Espen Kristiansen, à emissora nacional NRK.
Até agora, a maior variação de
preços de alimentos e bebidas em um único mês
havia sido registrada em julho de 1981, em 5,3%. A Statistics Norway analisou os números desde 1960, mas não conseguiu encontrar picos semelhantes.
A agência explicou o crescimento recorde citando
aumentos de custos em todas as partes da cadeia de valores, incluindo o aumento dos preços de matérias-primas, fertilizantes, transporte, embalagens e energia. Embora o
preço do combustível tenha diminuído ligeiramente em julho, os preços ainda estão cerca de 50% mais altos do que há um ano.
O
aumento dos preços supera o recente aumento salarial de 3,7%, agravando os problemas para os grupos mais vulneráveis e reduzindo o poder de compra de toda a população. Em uma análise recente, a Consumption Research Norway (SIFO, na sigla em norueguês) da Universidade Metropolitana de Oslo concluiu que uma em cada três casas na
Noruega apresenta agora uma
piora financeira comparativamente ao mês de janeiro deste ano.
Em junho, o Banco Central da Noruega
elevou a taxa básica de juros em 0,5%, pela primeira vez em 20 anos. A pergunta que muitos estão fazendo agora é se outro salto na
taxa de juros será implementado no início da próxima semana.
"Os números são muito maiores do que o banco central esperava. Isso significa que provavelmente aumentará as taxas de juros em mais 0,5% já na próxima semana", previu o economista-chefe da Nordea, Kjetil Olsen.
Nos últimos meses, os consumidores ocidentais têm sido atormentados pela inflação, com vários países, dos EUA à Hungria,
quebrando seus recordes de décadas. O efeito adverso foi agravado pela
guerra de sanções do Ocidente contra a Rússia que, entre outras coisas, resultou em uma situação tensa no mercado de energia e causou um efeito dominó na alta de preços.