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Navios com grãos da Ucrânia não vão para países necessitados, mas para o Ocidente, diz MRE russo
Navios com grãos da Ucrânia não vão para países necessitados, mas para o Ocidente, diz MRE russo
Sputnik Brasil
Os navios com grãos que partem dos portos ucranianos não vão para países necessitados, mas para o Ocidente, pondo em questão a sinceridade das afirmações... 11.08.2022, Sputnik Brasil
2022-08-11T05:21-0300
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"Infelizmente, até agora nenhum navio com grãos chegou aos países famintos da África. Eles vão principalmente para os portos ocidentais, e a maior parte das cargas não é trigo, mas milho e óleo de girassol, o que põe em questão a sinceridade das afirmações expressas no Ocidente de que a segurança alimentar mundial depende do acordo de grãos", observou o diplomata.Em relação aos recentes ataques das tropas ucranianas à usina nuclear de Zaporozhie, Nechaev declarou que os bombardeios de Kiev das instalações da usina são um ato de terrorismo nuclear.Ele recordou que hoje (11), por iniciativa da Rússia, será realizada uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre os ataques à referida usina nuclear. Moscou espera que a comunidade internacional e as entidades internacionais relevantes prestem devida atenção à situação em torno da usina, acrescentou o diplomata russo.Nechaev informou aos jornalistas em briefing que a decisão dos EUA de fornecer outro pacote de assistência militar à Ucrânia apenas prolonga as hostilidades e não contribui para a resolução do conflito.Por fim, ele afirmou que não está sendo cumprido o avanço dos produtos russos para os mercados mundiais, conforme estabelecido nos acordos de Istambul, e Rússia espera que esta parte do acordo seja implementada."Lembramos que o pacote de documentos assinados em Istambul há uma semana e meia incluiu acordos não apenas sobre a exportação de grãos dos três portos ucranianos, mas o avanço de alimentos e fertilizantes russos para os mercados mundiais, que atualmente não está sendo implementado", ressaltou.
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Navios com grãos da Ucrânia não vão para países necessitados, mas para o Ocidente, diz MRE russo
05:21 11.08.2022 (atualizado: 06:12 11.08.2022) Os navios com grãos que partem dos portos ucranianos não vão para países necessitados, mas para o Ocidente, pondo em questão a sinceridade das afirmações quanto ao problema alimentar, disse Ivan Nechaev, vice-diretor do Departamento de Informações e Imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
"Infelizmente, até agora
nenhum navio com grãos chegou aos países famintos da África. Eles
vão principalmente para os portos ocidentais, e a maior parte das cargas não é trigo, mas milho e óleo de girassol, o que põe em questão a sinceridade das afirmações expressas no Ocidente de que a
segurança alimentar mundial depende do acordo de grãos", observou o diplomata.
Em relação aos recentes ataques das tropas ucranianas à usina nuclear de Zaporozhie, Nechaev declarou que os
bombardeios de Kiev das instalações da usina são um ato de terrorismo nuclear.
"Nos últimos dias, unidades ucranianas bombardearam várias vezes o território da usina nuclear de Zaporozhie, sendo um ato de terrorismo nuclear. Tais ações do regime de Kiev podem levar a uma catástrofe em uma escala maior do que as consequências do acidente na usina nuclear de Chernobyl", frisou o vice-diretor do departamento do MRE russo.
Ele recordou que hoje (11), por iniciativa da Rússia, será realizada uma
reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre os ataques à referida usina nuclear.
Moscou espera que a comunidade internacional e as entidades internacionais relevantes prestem devida atenção à situação em torno da usina, acrescentou o diplomata russo.
Nechaev informou aos jornalistas em briefing que a decisão dos EUA de fornecer outro pacote de assistência militar à Ucrânia apenas prolonga as hostilidades e não contribui para a resolução do conflito.
Por fim, ele afirmou que não está sendo cumprido o avanço dos produtos russos para os mercados mundiais, conforme estabelecido nos acordos de Istambul, e Rússia espera que esta parte do acordo seja implementada.
"Lembramos que o pacote de documentos assinados em Istambul há uma semana e meia incluiu acordos não apenas sobre a exportação de grãos dos três portos ucranianos, mas o avanço de alimentos e fertilizantes russos para os mercados mundiais, que atualmente não está sendo implementado", ressaltou.