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Presidente de Taiwan anuncia ampliação de laços econômicos com EUA

© AFP 2023 / Presidência de TaiwanPresidente taiwanesa Tsai Ing-wen (à direita) no encontro com a delegação de congressistas norte-americanos no escritório presidencial em Taipé, Taiwan, 8 de setembro de 2022
Presidente taiwanesa Tsai Ing-wen (à direita) no encontro com a delegação de congressistas norte-americanos no escritório presidencial em Taipé, Taiwan, 8 de setembro de 2022  - Sputnik Brasil, 1920, 08.09.2022
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Taiwan vai se esforçar para estabelecer relações econômico-comerciais mais próximas com os Estados Unidos, disse nesta quinta-feira (8) a presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, durante uma reunião com uma delegação de parlamentares norte-americanos, relata a agência taiwanesa CNA.
"Taiwan continuará trabalhando duramente para estabelecer relações comerciais e econômicas mais estreitas com os EUA", cita a agência as palavras de Tsai Ing-wen.
A líder taiwanesa expressou a esperança de que, no futuro, será fechado um acordo bilateral para evitar a dupla tributação, o que permitiria "melhorar o clima de investimento".
A presidente também agradeceu aos membros da Câmara dos Representantes dos EUA pela visita, que ocorre em meio às manobras militares de grande escala realizadas pela China, o que, de acordo com suas palavras, demonstra um apoio forte de Taiwan por parte do Congresso americano.
A delegação de congressistas dos EUA chegou a Taiwan em 7 de setembro, em uma visita de três dias, no âmbito de um périplo pela região da Ásia-Pacífico.
A delegação norte-americana se reúne hoje (8) com altos funcionários taiwaneses a fim de abordar as relações entre os EUA e Taiwan, bem como a segurança regional, o comércio e investimentos, cadeias de suprimentos globais e mudanças climáticas, entre outros assuntos urgentes de interesse mútuo.
A situação em torno de Taiwan se agravou após a visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, à ilha no início de agosto. A China continental, que considera Taiwan uma de suas províncias, criticou a visita, dizendo que foi uma manifestação do "apoio americano ao separatismo taiwanês", e organizou exercícios militares de grande escala na área.
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