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União Europeia já é considerada perdedora no conflito ucraniano, opina Parlamento húngaro

© AFP 2023 / ATTILA KISBENEDEKManifestantes protestam contra o governo de Viktor Orbán em frente ao parlamento húngaro em Budapeste, 13 de julho de 2022
Manifestantes protestam contra o governo de Viktor Orbán em frente ao parlamento húngaro em Budapeste, 13 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 12.09.2022
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A União Europeia já pode ser qualificada como perdedora no conflito ucraniano, declarou o porta-voz da Assembleia Nacional da Hungria, Laszlo Kover.

"Hoje, a União Europeia, incapaz de impedir politicamente a eclosão da guerra na Ucrânia, incapaz de restabelecer a paz através da diplomacia e – sob a pressão externa – agindo contra os seus interesses econômicos mais básicos, já é considerada perdedora, independentemente do lado que lidere diretamente os combates nos fronts se declarar vencedor", disse o político húngaro, segundo cita a agência MTI.

Conforme o porta-voz, "os grupos de interesse e o capital privado alheio à Europa acusam o bloco comunitário em seu conjunto e cada Estado-membro individualmente de dependência militar, de subordinação política, inviabilidade econômica e energética, dívida financeira, espólio e desunião social".
Kover relembrou que a Hungria havia perdido vastos territórios como consequência do Tratado de Trianon em 1920, e que três milhões de húngaros étnicos tinham acabado no exterior após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

Apesar disso, nos últimos 100 anos, "O Estado húngaro recuperou a sua capacidade de ação e o seu poder para servir e proteger o seu povo, a sua capacidade de aprender com os seus vizinhos e da Europa, e recuperou a confiança e a autoridade para apontar o caminho e o exemplo aos seus vizinhos e a toda a Europa em muitos aspectos".

Em 8 de setembro, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, declarou que as 11 mil sanções impostas contra a Rússia não deram o resultado esperado, mas provocaram a inflação e crise energética que pode pôr de joelhos a Europa, e ressaltou que o continente deve mudar sua política de sanções para não dificultar sua própria vida.
O presidente russo, Vladimir Putin, com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, em Moscou - Sputnik Brasil, 1920, 11.09.2022
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