Cientistas confirmam existência de escudo protetor de 2 galáxias a 160 mil anos-luz da Terra (FOTO)
© Foto / ESA/Hubble & NASA, W. KeelA CGCG 396-2 é uma galáxia incomum multibraços, localizada na constelação Orion, a aproximadamente 520 milhões de anos-luz da Terra
© Foto / ESA/Hubble & NASA, W. Keel
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Com a ajuda do telescópio espacial Hubble da NASA e de um satélite chamado Ultraviolet Spectroscopic Explorer (FUSE), uma equipe de astrônomos descobriu que as galáxias anãs Grande Nuvem de Magalhães e Pequena Nuvem de Magalhães estão cercadas por uma espécie de coroa.
Os cientistas confirmaram a existência da chamada Coroa de Magalhães, um escudo protetor de gás quente superalimentado em torno da Grande e da Pequena Nuvem de Magalhães.
A coroa envolve as duas galáxias e evita que a Via Láctea desvie seus fornecimentos de gás, permitindo que continuem formando novas estrelas, segundo a NASA.
As Nuvens de Magalhães são galáxias anãs localizadas a aproximadamente 160 mil anos-luz da Terra, sendo consideradas os maiores satélites da Via Láctea.
© Foto / STScI, Leah HustakCientistas confirmam existência de escudo protetor de 2 galáxias a 160 mil anos-luz da Terra
Cientistas confirmam existência de escudo protetor de 2 galáxias a 160 mil anos-luz da Terra
© Foto / STScI, Leah Hustak
Várias teorias sugeriam há muito que estas galáxias anãs deveriam estar protegidas por uma espécie de escudo que evitasse a eliminação pela Via Láctea do gás vital para formar estrelas.
A Coroa de Magalhães, feita de gás superalimentado com temperaturas de meio milhão de graus, atuaria como uma espécie de zona de choque cósmico em torno das Nuvens de Magalhães, mantendo as estrelas do disco relativamente ilesas durante as colisões.
Sendo assim, os pesquisadores sugerem que a coroa de uma galáxia é um remanescente da nuvem primordial de gás que entrou em colapso há bilhões de anos para formá-la.