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Especialista: OTAN não está preparada para confronto com a Rússia, não é opção para governo Biden
Especialista: OTAN não está preparada para confronto com a Rússia, não é opção para governo Biden
Sputnik Brasil
A estratégia de segurança nacional dos EUA recentemente revelada refere-se à China como o "desafio geopolítico mais importante" para a América, enquanto a... 13.10.2022, Sputnik Brasil
2022-10-13T12:15-0300
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Rússia e a China devem ficar de olhar atento na nova estratégia de segurança nacional dos EUA, respondendo com cuidado e sistematicamente a todos os desafios, disse à Sputnik Zhou Rong, pesquisador sênior do Instituto de Estudos Financeiros de Chongyang na China. Ele disse que Washington insiste em conter Pequim e Moscou porque a Casa Branca acredita que a China e Rússia representam uma séria ameaça à ordem mundial liderada pelos EUA. Na mesma linha, acrescentou Zhou, os EUA "não podem aceitar a ascensão estratégica da China e ver Pequim ultrapassar Washington em tecnologia e poderio em geral no futuro próximo". O especialista deixou claro que manter um olhar atento na nova estratégia de segurança dos EUA não significa que a Rússia e a China devam ter medo dela. "Deve haver firmeza e prudência, mas sem pressa e impaciência. É necessário lutar, mostrando sagacidade e resistência", notou Zhou. Referindo-se à operação especial russa na Ucrânia Zhou disse que "tanto os EUA quanto seus aliados da OTAN estavam cansados da guerra", acrescentando que "um confronto militar direto com a Rússia não é uma opção política para o governo de Biden". Recentemente, o jornal Global Times relatou que o anúncio do secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, sobre a realização de exercícios com armas nucleares serve apenas para demonstrar o temor dos países da aliança.
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otan, rússia, china, joe biden, hegemonia, conflito armado, tensão na ucrânia, união europeia
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Especialista: OTAN não está preparada para confronto com a Rússia, não é opção para governo Biden
A estratégia de segurança nacional dos EUA recentemente revelada refere-se à China como o "desafio geopolítico mais importante" para a América, enquanto a Rússia é denominada de "uma ameaça imediata e contínua à ordem de segurança regional na Europa".
Rússia e a China devem ficar de olhar atento na nova estratégia de segurança nacional dos EUA, respondendo com cuidado e sistematicamente a todos os desafios, disse à Sputnik Zhou Rong, pesquisador sênior do Instituto de Estudos Financeiros de Chongyang na China.
Ele disse que Washington insiste em conter Pequim e Moscou porque a Casa Branca acredita que a China e Rússia representam uma séria ameaça à
ordem mundial liderada pelos EUA.
"Os EUA consideram as legítimas preocupações de segurança da Rússia como ameaças e desafios à esfera de influência dos EUA na Europa, enquanto o conflito russo-ucraniano é visto como um prelúdio para um conflito direto entre os EUA e a Rússia", observou o especialista.
Na mesma linha, acrescentou Zhou, os EUA "não podem aceitar a ascensão estratégica da China e ver Pequim ultrapassar Washington em tecnologia e poderio em geral no futuro próximo".
O especialista deixou claro que manter um olhar atento na nova estratégia de segurança dos EUA não significa que a Rússia e a China devam ter medo dela.
"Deve haver firmeza e prudência, mas sem pressa e impaciência. É necessário lutar, mostrando sagacidade e resistência", notou Zhou.
Referindo-se à
operação especial russa na Ucrânia Zhou disse que "tanto os EUA quanto seus aliados da OTAN estavam cansados da guerra", acrescentando que "
um confronto militar direto com a Rússia não é uma opção política para o governo de Biden".
13 de outubro 2022, 08:22
"OTAN não se tem preparado para um confronto militar direto com a Rússia e nem vai fazê-lo. Bruxelas simplesmente espera que o conflito entre Moscou e Kiev vá enfraquecer muito a Rússia", conclui especialista chinês.
Recentemente, o jornal Global Times relatou que o anúncio do secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, sobre a realização de exercícios com armas nucleares
serve apenas para demonstrar o temor dos países da aliança.