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EUA não podem conter avanço chinês no Indo-Pacífico, destaca mídia

© Mandel NganO presidente dos EUA, Joe Biden, encontra-se com o presidente da China, Xi Jinping, durante cúpula virtual na Sala Roosevelt da Casa Branca, em Washington, em 15 de novembro de 2021
O presidente dos EUA, Joe Biden, encontra-se com o presidente da China, Xi Jinping, durante cúpula virtual na Sala Roosevelt da Casa Branca, em Washington, em 15 de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 29.12.2022
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Os EUA prometeram implantar diversas forças militares na região do Indo-Pacífico até 2023, no entanto, certos políticos e aliados norte-americanos acreditam que estas medidas sejam inúteis.
De acordo com o jornal Politico, diversos congressistas republicanos observaram que a China tem uma Marinha tão poderosa que é capaz de desafiar o domínio dos Estados Unidos na região do Indo-Pacífico.
Além disso, destaca-se que a crise na Ucrânia e a interrupção das cadeias de suprimentos globais devido à pandemia dificultaram o envio de armas essenciais a Taiwan.
A mídia também destacou que a promessa americana de reforçar suas capacidades na região do Indo-Pacífico contradiz a realidade.
Washington já gastou bilhões em iniciativas militares na Ásia, incluindo bases de apoio e movimentação de forças para manter uma "vantagem competitiva" sobre Pequim.
No entanto, especialistas citados pela mídia acreditam que a diferença com a China é muito grande.
Joe Biden, presidente dos EUA, durante reunião com seu homólogo chinês, Xi Jinping (fora da foto), em 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 26.12.2022
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O apoio a Taiwan ainda é prejudicado por mais do que apenas questões logísticas, como obstáculos dentro da política norte-americana, principalmente com o decreto sobre política defensiva prevendo bilhões de dólares a Taiwan nos próximos cinco anos.
Por sua vez, a China segue uma política cada vez mais agressiva nas águas próximas a Taiwan, estabelecendo novos navios de guerra e usando ativamente sua Força Aérea, além de ter a maior Marinha do mundo, com 340 embarcações.
Os Estados Unidos sofrem com os aliados, por ser pouco provável que a maioria dos países do Sudeste Asiático apoie Taiwan em caso de conflito com Pequim, e é justamente por isso, que Washington segue tentando reforçar seus laços e convencer seus aliados no Pacífico.
Contudo, o jornal destaca que estas medidas pouco mudarão o cenário, sendo muito pouco provável que os EUA possam conter o avanço chinês na região.
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